quinta-feira, 15 de julho de 2010

Show de Reinaldo Azevedo

http://www.youtube.com/watch?v=-VNK3600a_8&feature=player_embedded

O PT quer estatizar nossos filhos.

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15/07/2010

às 7:15

LULA QUER ESTATIZAR OS NOSSOS FILHOS; NÃO SÓ ISSO: QUER PUNIR OS PAIS DECENTES, JÁ QUE OS INDECENTES CONTINUARÃO A FAZER O QUE SEMPRE FIZERAM

Antes de Lula se declarar Deus e ter escolhido Dilma como a ungida, ele vivia dizendo que os brasileiros eram seus filhos. “Papai” é o rei do mau exemplo. Já foi multado pelo TSE seis vezes, abusa da autoridade para fazer campanha eleitoral, passa a mão em cabeça de mensaleiro, lidera um governo que quebra ilegalmente o sigilo bancário de caseiro e o fiscal de dirigente da oposição. Irmãos! Não sigamos papai nos maus exemplos! Pois bem, como somos seus “filhos”, ele decidiu estatizar os seus netos — no caso, os nossos filhos. Agora eles todos pertencem a… Lula!

O governo enviou um projeto ao Congresso que proíbe a palmada — e os beliscões. Pai que der um tapa da bunda do moleque que se joga no chão no shopping porque cismou de comprar um escafandro pode ser denunciado. O tapa na bunda, meu amigo, passou a ser um assunto de estado. Agora, esse estado tanto pode fazer sozinho a usina de Belo Monte e arcar com o seguro da operação como pode criminalizar o tapa — chinelada, então, deve passar à condição de crime hediondo. Vale para crianças e adolescentes também.

Como sabemos, um dos problemas da educação é a passividade dos adolescentes quando recebem uma ordem dos pais. Isso acabou! Agora eles já podem ir à delegacia mais próxima e denunciar aqueles monstros por “castigo corporal”. “Doutor, ele me deu um tapa no traseiro!”

“Nossa preocupação não é com a palmada. Nossa preocupação é com as palmadas reiteradas e a tendência de que a palmada evolua para surras, queimaduras, fraturas, ameaças de morte”.
Uau! A fala é da subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, da Secretaria de Direitos Humanos. Ah, é uma subordinada de Paulo Vannuchi. Tudo faz sentido. Em que mundo vive esta senhora? Que diabo de fantasia é essa?

Projeto de Lula, é? Fico aqui pensando: terá sido a falta de palmadas que levou Lulinha a criar a Gamecorp? Ou palmadas terão faltado antes, no pai do rapaz? Naquele filme micado, a mãe de Lula protege o filho da surra do pai alcoólatra. Agora o Brasil tem de pagar o pato porque o presidente, parece, teve um pai ausente e violento — ao menos é o que ele diz —, o que o impediu de ter superego. Essa última constatação não é parte das minhas ironias, não! Isso é uma verdade psicanalítica. Consultem um especialista.

Agora vem a segunda parte da minha tese: sabem quem Lula elegeu para pai? Sabem quem é o Laio deste Édipo de Garanhuns com registro distorcido? FHC!!! Lula só consegue se entender inteiro se matar FHC, o que ele faz todo dia, tentando eliminá-lo da história. A falta de superego explica essa vaidade desmesurada e esse complexo de Deus. Mas deixo essa mente fascinante para mais tarde.

Volto agora ao projeto. Pais que imponham hoje um castigo cruel aos filhos já são punidos. Se, a despeito das punições previstas, o espancamento ou maltrato acontecem, estamos diante da evidência de que a lei não os intimida. É uma questão de lógica: se o sujeito não teme a lei que proíbe o mais, não vai temer a lei que proíbe o menos.

Logo, a lei de Lula, que estatiza os nossos filhos, busca punir os pais do tapa eventual, às vezes necessário, para coibir um comportamento inconveniente. O Babalorixá propôs uma lei que deixa os violentos, psicopatas ou bandidos onde sempre estiveram e que passa a punir as pessoas normais. A rigor, é o mesmo mecanismo mental estúpido que resultou naquele referendo sobre o desarmamento. Queria proibir a venda de armas legais — geralmente comprada por cidadãos de bem. Ocorre que o problema do Brasil eram e são as armas ilegais, da bandidagem. Bem, nesse caso, o Estado não podia fazer nada… Quem é Lula para dizer como devemos criar os nossos filhos? As leis existentes já são suficientes para punir os violentos.

Tenho duas filhas, 13 e 15 anos, e meu blog é público. Elas podem me ler. Nunca lhes dei nem uma palmada sequer. Uma vez ou outra, raras, cheguei no “quase”. Eu apanhei dos meus pais uma vez ou outra. Tenho 48 anos já. Não sou de um tempo em que a criança era uma majestade intocável, candidata a pequeno terrorista doméstica — e, depois, do convívio social. Às vezes, eu sabia bem por que estava tomando uns petelecos; noutras, achava uma tremenda injustiça. Aprendi, também ali, a distinguir o justo do injusto? É possível.

Se me fosse dado aconselhar, diria: “Façam como faço; evitem até mesmo a palmada; tentem a conversa e outras formas de punição”. Mas isso é uma decisão que, nos limites das leis já existentes, só cabe às famílias. O estado não tem de se meter nessa relação. Daqui a pouco, uma dessas senhoras ensandecidas, metidas a dizer como devemos cuidar dos nossos lares, também vai querer se meter na alimentação das nossas crianças — idiotas que somos, precisamos de especialistas e ONGs para cuidar até disso. Alguém vai propor punir os pais porque os filhos ou são muito magros ou são obesos.

Em novembro do ano passado, estive no Programa do Jô. Muitos de vocês assistiram à entrevista ou já viram no Youtube. Costumo dizer que, em matéria de Lula e PT, eu jamais erro; só me antecipo um pouco. Se não quiserem ver tudo, recomendo, ilustrando este post e também o que está abaixo, só os 50 segundos finais, a partir dos 7min13s.

Lula ainda não diz como devemos fazer sexo, mas já andou nos aconselhando, por esses dias, sobre como devemos tratar desse assunto com nossos filhos. Considerando umas confissões que ele fez à revista Playboy em 1978, que reproduzo abaixo, acho que dispenso o professor.
“Um moleque, naquele tempo [sua infância], com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre.”

Lula não me parece um bom professor na educação dos filhos ou na educação sexual. Que fique longe das nossas famílias. Já seria um ganho para a República se ele controlasse a dele.

PS: Nos comentários, se possível, ignorem a questão zoológica. O que está em debate é até onde o estado pode se meter nas nossas vidas.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Editorial Valor Economico 14/07/2010

Editorial:

Esforço concentrado para quebrar a Previdência



Deputados e senadores estão firmemente empenhados, no fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em destruir um trabalho de oito anos de relativa austeridade nas contas públicas. O clima eleitoral facilita esse trabalho. A candidata governista precisa de toda a ajuda que estiver disponível e essa necessidade é entendida como um sinal verde para todo o tipo de patrocínio de interesses especiais ou para a pura demagogia. O Congresso tem se dedicado com afinco a uma tarefa: destruir a Previdência Social. O regime previdenciário vive um precário equilíbrio, que não se sustentará sem novas reformas profundas dada a mudança no perfil demográfico da nação. Não haveria mudança suficiente que o salvasse se todas as iniciativas tomadas no Congresso fossem aprovadas. E, em anos eleitorais, algumas delas passam.

Não bastou o aumento do benefício previdenciário para os aposentados do INSS que ganham mais de um salário mínimo de 7,71%, acima dos 4,3% da inflação e dos 6,6% propostos pelo governo. Os congressistas aprovaram também o fim do fator previdenciário, que foi sabiamente vetado pelo presidente Lula. Foi apenas uma trégua.

No apagar das luzes pré-recesso, o Senado aprovou a emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que reindexa todos os benefícios previdenciários ao salário mínimo. As consequências, se o projeto virar lei, serão absolutamente desastrosas para o caixa da Previdência. Qualquer governo sensato teria então de interromper rapidamente a política de elevação do poder de compra do salário mínimo, como a perseguida pelo governo de Lula - uma das principais responsáveis pela redução da desigualdade no país, mais até que a extensão do Bolsa Família.

Mas os congressistas foram com muita sede ao pote e o governo desistiu de aprovar projeto estabelecendo a fórmula de reajuste do salário mínimo até 2023. Ela consistia em garantir o índice de inflação cheio mais o percentual de crescimento do PIB de dois anos antes. A desistência ocorreu com a aprovação da emenda Paim. Se o esquema de reajuste estivesse de pé junto com a emenda, em 2012 a Previdência teria de arcar com um aumento de sua folha de dois dígitos - pelo menos 7% de crescimento do PIB e 4,5% de inflação.

Os mesmos congressistas que acreditam que dinheiro dá em árvore e os recursos da natureza são abundantes e inesgotáveis mostram-se sensíveis agora às reivindicações das centrais sindicais, encampadas por Tião Viana (PT-AC), de elevar o mínimo em 2011 de R$ 465 para R$ 570, e não R$ 510, como quer o governo. O reajuste chegaria a nada menos de 22,5%, pelo que querem as centrais, e a 9,7% pela proposta oficial. A reivindicação das centrais sindicais é ainda mais estapafúrdia porque o governo Lula concedeu em seus dois mandatos, até junho de 2010, um aumento real do mínimo de 67,2%.

Os ataques às contas da Previdência ocorrem no atacado e no varejo. Nesse último caso está a tentativa de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que traz de volta a aposentadoria integral, sepultada em 2003, desta vez para juízes, Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia-Geral da União. A emenda é patrocinada por dois senadores do PSDB, Eduardo Azeredo (MG) e Marcondes Perillo (GO). Benesse atrai benesse, e uma emenda do senador Romeu Tuma (PTB-SP) a estendeu aos delegados de polícia. Trata-se de um privilégio a mais concedido ao topo da elite do funcionalismo público. Junto com os funcionários do Legislativo, a média salarial dos aposentados da Justiça e do Ministério Público chega a R$ 13 mil. Os contribuintes terão de sustentar ainda mais regalias se o Congresso também aprovar o pedido dos presidentes dos tribunais superiores do país de aumento médio de 56% para os servidores do Judiciário.

Por outro lado, os congressistas não mostraram nenhum interesse, por motivos óbvios, no projeto encaminhado pelo presidente Lula em 2007, que institui a previdência complementar para o funcionalismo. Ele era o complemento da reforma de 2003, que acabou com a aposentadoria integral no setor público para os ingressantes a partir da criação dos fundos. O projeto está na Comissão de Trabalho, por onde entrou, até hoje. Os servidores o abominam e os parlamentares parecem ter sepultado para sempre a discussão. Depois de avanços institucionais notáveis para o ajuste das contas públicas, boa parte do Congresso mostra a mais desenfreada irresponsabilidade fiscal.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Só com edição

DILMA SÓ ACEITA FALAR COM A AJUDA DO MARQUETEIRO E DA ILHA DE EDIÇÃO

No domingo, o jornal O Globo publicou uma página que trazia a charge dos três principais candidatos. Abaixo do rosto de Dilma, aparecia um enorme ponto de interrogação. Escrevi a respeito na segunda-feira.

pagina-do-globo-pergunta3O jornal convidou os três candidatos a responder uma pergunta, feita na primeira pessoa: “Por que quero ser presidente do Brasil?” A proposta era gravar a resposta em vídeo, sem o uso de teleprompter, de modo que a fala fosse mesmo do candidato, não a de seu marqueteiro.

O tucano José Serra e a verde Marina Silva aceitaram o convite. Uma síntese da resposta de cada um deles foi parar no jornal. Dilma não topou. Já é um vexame, certo?

Mas vexame maior viria depois. Sua equipe preparou um vídeo e enviou para o Globo. Nitidamente, Dilma lê a resposta no… teleprompter!!! Aqui está o link com as falas de Serra e Marina, segundo Serra e Marina, e com a fala de Dilma, segundo os “doutores” que a inventaram como produto eleitoral.

Incrível! O país tem uma candidata competitiva à Presidência que é incapaz de dizer, sem a ajuda do marqueteiro, do teleprompter e de uma ilha de edição, por que quer ser presidente do Brasil.

O procedimento, ademais, denota uma visão autoritária do processo político. Dilma, como se percebe, não aceita se submeter às mesmas condições a que se submetem seus adversários. Como se já não gozasse de condições especialíssimas sendo a candidata da máquina.

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Petrobras: privatização já!

Segundo dados da coluna de Ancelmo Góis de hoje, a Petrobrás seria uma das patrocinadoras da FLIP, a feira literária de Paraty, a mais importante do Brasil.
Isso até Fernando Henrique Cardoso ser confirmado como um dos palestrantes.Assim, fim do patrocinio da Petrobás.
Isso é o PT.Isso é o governo Lula.Isso é a mentalidade desta turma que odeia privatizações.

Voce ainda está com eles?