quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
The end of state: a play in 5 acts
The national state is a really recent development in humanity's history.The United States of America were born in 1776.Brazil as a republic in 1822.Italy, many times thought as one of democracy's precursors, only in the 19th century. But for some reason the national state now stirs passions, with people stating they would die for them, politicians trying to stop globalization from turning it in a old fashioned concept ( which someday will happen) and so on.The national state somehow menaged to achieve a santified status.But its days are numbered.The end of the national state is a play that will be played in 5 acts:
1) Internet, globalization and information
No wonder politicians usually dislike the internet.Increasingly people read the news from sources thousands of miles away, they marry people who grew up speaking different languages, they do business with different time zones and so on.The triumph of the internet ( that frees the flow of information) and of globalization ( that frees the flow of money, people and companies) is a clear statement that the nation state had its time and place but is already agonizing and soon will be dead.We will not mourne for this old fashioned concept that in retrospect will have last less than the roman empire.
2) Libertarism
Increasingly people realize that it is not up to the state to dictate rules, social norms, to decide how should people behave, which substances they should take, how should they do business and so on.Ron Paul's sucesss in the US is just an early warning.We will not see libertarism taking over the planet during our lifetimes-a human lifetime is too short-but the same way that abolitionists before us we know that it is a matter of time-the march of history is on our side.Increasingly people see that policiticians are not the most capable, enlightned beings, on the contrary, they are the laggards of humanity.
3) Bitcoin
Human ingenuity is endless and finally one of the basic monopolities of the state was challenged.Bitcoin is here to stay and the days of the monopoly of government's fiat money are numbered.Long life to freee competition.
4) 3D printing
Another old government monopoly-deciding which goods can enter or leave a country is now also being challenged by technology.And what the internet did to free information from government hands 20 years ago, 3d printing will do to free the circulation of goods in the 21st century
5) Seasteading and autodetermination
More people now live in a differente country than the one where they were born than ever before and this trend will continue.People will increasingly vote with their feet-once again, long live free competition.
Politicians, obviously, hate that.They like to call the ones who decided that they would be better somewhere else of traitors-just look at the stupid reaction that happened in the us congress when Eduardo Saverin just decided he no longer wanted to be a US citizen.
Sad news for politicans: more and more americans and more and more people all over the world will have the means and will to move for good.And trying to stop that will only make the US or any place else the morally eqquivalent of Cuba or North Korea-a prison, because that's the name we give to a place where people cant leave even if they want to.
So a toast to self determination.No more prisions in the people.People should be free to decide the country or countries they want to be citizens of.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Da NSA para as garras dos Arapongas da Abin
Tem que ficar no Brasil! Quero espionar tambem!
Uma confissão pública: uma única vez na minha vida, ha muitos anos atrás, no longínquo ano de 2000, carrego a mácula de ter votado no PT.Em minha defesa, posso apenas afirmar o seguinte: ao contrário dos outros eleitores do partido, meu voto a época nao foi nem um pouco ideológico: votei em uma pessoa que considerava um amigo pessoal, por ter estudado comigo nos cinco anos da faculdade de direito: o então candidato a vereador Alessandro Molon ( ele não se elegeu naquela eleição)
Eu ja sabia que o PT e sua ideologia eram uma fraude.Basicamente , seguindo a tradição brasileira, votei na pessoa: um cara integro ( ainda não tenho motivos para duvidar disso), de bom trato, que realmente parecia exalar sinceridade e educação.Pensei que isso ja era melhor do 99% do legislativo estadual do Rio, e pela primeira e ultima vez, votei nele, na idiotice dos meus então 20 anos recem-completos.
Apesar de nem encontrar Molon ha mais de 10 anos, dele nunca ter sido realmente próximo e do meu nojo ao PT e sua ideologia nociva so terem aumentado passei a me sentir completamente enojado de mim mesmo devido a meu voto de 13 anos atrás.Como eu posso ter sido assim tão imbecil?
Ocorre que Molon, alem de ser hoje um político de carreira do PT ( e lembro como se fosse hoje uma afirmação da boca dele de que ``política não era profissão``) ele é o autor do projeto de lei da balcanização da internet brasileira.
Um pouco de retorspectiva: como Dilma não nos deixa esquecer, entre os leaks de Edward Snowden, estava o de que muitos lideres políticos, inclusive a presidente do Brasil,foi rotineiramente espionada pelo serviço secreto americano.Obviamente, quem acompanha os bastidores do políticos e demais funcionarios do estado, sempre soube que estionagem é algo rotineiro entre nações, inclusive entre nações pacíficas: todo mundo espiona todo mundo e sempre foi assim.Concordo que isso não quer dizer que a espiionagem americana esteja certa.Por outro lado, dois pesos e duas medidas: chineses, russos e por que nao dizer, brasileiros tambem sempre espionaram, mas a indignação da presidente foi calibrada: o problema é unica e exclusivamente a espionagem ``imperialista`` americana.Fato é que tudo caiu como uma luva para o PT: acuada com os protestos populares, ela pôde respirar com esse novo bode expiatório ( a velha tática do inimigo externo, amada por todos os políticos) .
Coube então a Alessandro Molon ser o araponga a escrever o projeto de lei que basicamente preve que todos os dados usados por brasileiros na internet fiquem no Brasil.Essa é uma ideia risível e patética em muitos aspectos.Primeiro porque qualquer especialista em segurança da informação irá simplesmente atestar que isso não muda em nada o fato de que a NSA continuará nos espionando com a maior facilidade.A única diferença, claro, é que agora o governo brasileiro também terá o controle dos dados.E admito, caro leitor, prefiro mil vezes ser espionado pela NSA que pelos ridículos empregados da Abin ( agencia brasileira de (sic) inteligência .
Uma pena.Mais um espião.O fato é bastante simples: governos e políticos, especialmente governos de esquerda não gostam da internet por outras razões: políticos amam fronteiras.Amam ter ``soberania`` ao terrítório.Amam mandar na sua vida.E a internet é algo fluido.Não tem barreiras nem fronteiras.Não a toa, o Partido Comunista Chinês, Putin e o PT odeiam a internet.Mas obviamente, a internet é uma realidade.Então ao menos agora a internet está sendo monitorada.Claro, ainda somos uma democracia.Por enquanto, ninguem vai bater a nossa porta por algo que escrevemos.Mas que o que fizermos será monitorado, isso vai.E como se provou no caso da NSA, rapidamente as coisas saem do controle.As contas do Twitter e do Facebook de ex-amores passaram a ser monitoradas com afinco pelos arapongas de lá.Aqui será pior porque convenhamos, somos uma democracia bastante inferior.
Restam apenas dois pensamentos: o primeiro: prefiro mil vezes coninuar sendo espionado pela NSA que pela Abin ( mas na verdade passarei a ser espionado pelas duas)
O segundo: Alessandro Molon, ter um dia votado em voce é uma das vergonhas que carrego em minha vida.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
A estatização dos partidos ( Artigo de Demétrio Magnoli no O Globo)
Marina e as regras do jogo
- No balcão cartorial do Estado brasileiro, registrar partidos é um negócio tão lucrativo quanto fundar sindicatos ou igrejas
- “Coloque o dedo na ferida: sem as assinaturas é uma esperança vã, impossível de frutificar”. A frase, do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral, equivale a uma potencial sentença de morte para a Rede, a “vã” esperança partidária de Marina Silva. Marco Aurélio tem razão quando põe o dedo na “ferida” jurídico-administrativa, mas a “ferida” política está em outro lugar: na democracia brasileira não existe liberdade partidária. Por que eu, meu vizinho e um grupo de amigos não podemos decidir, hoje, fundar um partido e vê-lo, amanhã, reconhecido mediante a simples apresentação de um estatuto? Isso é liberdade partidária — algo que não temos pois a elite política decidiu, em seu proveito, estatizar os partidos políticos.A Constituição de 1988 consagrou a estatização dos partidos, refletindo um consenso de nossa elite política. Os partidos oficiais adquiriram o curioso direito de avançar sobre o bolso de todos os cidadãos, extraindo-lhes compulsoriamente os recursos que financiam o Fundo Partidário e as propagandas partidária e eleitoral nos meios eletrônicos de comunicação. Em 2012, as dotações do orçamento federal para o Fundo Partidário somaram R$ 286,2 milhões. Nós todos pagamos R$ 850 milhões, em 2010, sob a forma de compensações fiscais às emissoras de tevê e rádio, pela transmissão dos horários cinicamente rotulados como “gratuitos” e utilizados pelos partidos. O projeto do PT de reforma política, que almeja introduzir o financiameno público de campanha, tem a finalidade de expandir ainda mais a transferência de recursos da sociedade para os políticos profissionais.A Justiça Eleitoral é, ao lado da Justiça do Trabalho, uma das desastrosas invenções do varguismo. Nenhuma democracia precisa de tribunais para organizar eleições, missão que pode ser cumprida por meros órgãos administrativos. A razão de ser de nossos tribunais eleitorais encontra-se no princípio anti-democrático da subordinação dos partidos ao Estado. O aparato judicial especializado desempenha a função de identificar os partidos que cumpriram os requisitos legais para tomar dinheiro dos cidadãos — e, eventualmente, disputar eleições. “Não cabe estabelecer critério de plantão para esse ou aquele partido”, explicou Marco Aurélio referindo-se à Rede, antes de concluir com a inflexão típica do juiz que zela pela igualdade de direitos: “Abre-se um precedente muito perigoso”. De fato: os princípios da liberdade partidária e da estatização dos partidos são inconciliáveis — e, para preservar o segundo, nosso ordenamento político sacrifica o primeiro, sem jamais abrir perigosos precedentes.Os partidos estatais formam um dos pés do tripé que sustenta um sistema político avesso ao interesse público e orientado para a corrupção sistemática. O segundo pé são as coalizões em eleições proporcionais, um expediente de falsificação da vontade do eleitor destinado a conferir viabilidade a partidos que não representam ninguém mas acomodam frações periféricas da elite política. O terceiro pé é a prática de loteamento político da máquina estatal, propiciada pela escandalosa existência, apenas na esfera federal, de quase 50 mil cargos de livre nomeação. A privatização do Estado é o outro lado da moeda da estatização dos partidos políticos. “Não tem conversa, a lei é peremptória”, enfatizou Eugênio Aragão, vice-procurador-geral Eleitoral, alertando para os limites legais ao direito de candidatura. Hoje, diante do pedido de registro da Rede de Marina, a Justiça Eleitoral emerge como fiadora burocrática dos interesses gerais da elite política, que não pode abrir mão da coerência do conjunto do sistema.No balcão cartorial do Estado brasileiro, registrar partidos é um negócio tão lucrativo quanto fundar sindicatos ou igrejas. PTC, PSC, PMN, PTdoB, PRTB, PHS, PSDC, PTN, PSL, PRB, PPL, PEN — a sopa de letrinhas das legendas oficiais vazias produz a falsa impressão da vigência de ampla liberdade partidária. Aplicando sua inteligência à produção de sofismas, Marco Aurélio argumentou que a ausência da Rede não prejudicaria as eleições de 2014 pois, afinal, o país não carece de partidos. Na esfera exclusiva da lógica burocrática, o ministro tem razão: todos poderão votar em partidos que não representam ninguém, mas cerca de um quarto do eleitorado experimentará a impossibilidade de sufragar a candidata de sua preferência. De certo modo, o Irã é aqui.Marina e os seus não aprenderam direito as regras do jogo, explicam nos jornais os ínclitos políticos fundadores de legendas de aluguel e seus advogados especializados nos “negócios do Brasil”. Mas, como atestado de uma devastadora crise política e moral, ninguém pergunta aos representantes de nossa elite política sobre a natureza das regras desse jogo. Três meses atrás, centenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas para expressar sua frustração e sua ira com um Estado hostil à sociedade. Depois disso, o Supremo Tribunal Federal decretou que os políticos de sangue azul se distinguem dos cidadãos comuns pelo privilégio da impunibilidade. Agora, o Tribunal Superior Eleitoral prepara-se para, aplicando as leis vigentes, cassar o direito de voto de um quarto dos brasileiros. Entre o Brasil oficial e o Brasil real, abre-se um fosso ameaçador, quase intransponível.Nos círculos próximos a Marina, comenta-se que ela não aceitará a alternativa de concorrer às eleições por uma legenda de negócios. Numa hipótese viciosa, o gesto de desistência configuraria uma rendição disfarçada por discursos de indignação — e Marina contrataria um despachante astuto para viabilizar a Rede no horizonte de 2018. Por outro lado, na hipótese virtuosa, seria um ato de bravura e resistência: o ponto de partida para uma “anticandidatura” de mobilização da sociedade contra a estatização dos partidos e a privatização do Estado. Estou sonhando?Demétrio Magnoli é sociólogo
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Naming and shaming
As a libertarian i truly believe in freedom of expression.But also in naming and shaming.Each one is responsible for the things we say and post online.
Assinar:
Postagens (Atom)