quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fim da proibição diminui problemas com drogas

Portugal's drug problems PLUMMETED after decriminalizing usage in 2001!


Theorizing that focusing on prevention and treatment rather than in jailing users, Portugal tried decriminalizing the use and possession of heroin, cocaine, marijuana, LSD and other illicit drugs.
Five years later, they found that the number of street drug overdoses had dropped from 400 to 290 annually, and the new number of HIV cases linked to drug use dropped from 1,400 to about 400. Dealing drugs is still illegal; however, the users aren't jailed. Instead they are put in front of a panel that includes at least one lawyer or judge and a health or social services worker. The panel can recommend treatment, a small fine, or no sanction.
On the other hand, studies have shown that lifetime usage of drugs has increased slightly since the introduction of this policy, showing the tradeoff a society must make between penalizing drug usage versus trying to lessen the social problems that they cause.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mantega e o mercantilismo



Em uma canetada na noite desta quinta feira( 15) o governo brasileiro, capitaneado pelo ministro da fazenda Guido Mantega, aumentou em até 30 pontos percentuais o IPI aplicado a automoveis importados que não tenham componente brasileiro.
A desculpa é a mesma de sempre: proteger os empregos brasileiros, evitar a ''exportação de empregos para a China'' e ''defender'' o mercado doméstico.
Como bem notou o jornal ingles Financial Times na semana passada, a reação do governo brasileiro, buscando desvalorizar sua moeda, promover exportações enquanto tenta restringir ao máximo importações é quase que uma reação de livro texto do que não se deve fazer em cenário global de crise.Como todos sabem, a importação de um país é a exportação de outro, e se todos fossem mercantilistas como o governo brasileiro é e tentassem ao mesmo tempo desvalorizar suas moedas, o mundo voltaria a época das cavernas.
Aliás, é interessante notar como o governo brasileiro consegue ser cínico: o mesmo governo que tanto protesta, com razão, quanto as tarifas americanas e europeias aplicadas contra as exportações de commodities agricolas brasileiras é o mesmo que taxa sem perdão as exportações de outros países nas industrias onde julga desejável fazer isso.
É aquela coisa: proteção a industria local feita pelos outros é sacanagem, feita pelo Brasil é para ''proteção dos empregos''.Na verdade, desde a época de Adam Smith sabemos que o mercantilismo não leva a lugar algum: o bom para um país é ter alto grau de transações comerciais, tanto importações quanto exportações e quando o governo tenta proteger um setor de sua economia só prejudica os consumidores, favorece lobbies, tira o dinamismo da economia e prejudica o crescimento no longo prazo.Em resumo, proteção do mercado domestico é sempre sacanagem e sempre errada, tanto quando feita pelo Brasil quando como feita por estrangeiros e a postura mercantilista é sempre burrice.
Por fim, vale dizer, nós como consumidores não devemos nos importar se um produto é estrangeiro ou não: apenas devemos buscar o melhor produto possivel pelo menor preço possível.Logo, nós somos os mais prejudicados em qualquer sobretaxa feita pelo governo.Ainda que o produto importado chegue ao Brasil com dumping ou a preços subsidiados pelo governo estrangeiro, isso é bom para os consumidores brasileiros( que pagam ainda mais barato) e ruim para os pagadores de impostos estrangeiros( que subsidiaram a nossa compra)
Mas é a velha questão nas democracias de interesses difusos X interesses concentrados: a vida de todos nós seria um pouco melhor se o governo não aplicasse taxações a importações.Mas para as montadoras, os benefícios dessas medidas é imenso.Logo, eles serão uma minoria muito mais barulhenta e organizada que nós a maioria silenciosa.
O resultado foi o triste desfecho adotado pelo governo e por Guido Mantega na noite desta ultima quinta feira.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Immigration policy is destroying America exceptionalism

After reading Jose Antonio Vargas amazing story i began to wonder what it was like when people from Ireland, when the jews, when people from Italy, when people from all over to world came to this beautiful land to pursue their dreams.

'' Give me your tired, your poor,
Your huddled masses yearning to breathe free, The wretched refuse of your teeming shore.Send these, the homeless, tempest-tost to me, I life my lamp beside the golden door!'

This is what is written on the Statue of Liberty.

So, i think it is time to ask: whatever happened to the american dream??





Day by day the most beautiful experiment that ever existed on Earth, humanity´s great legacy is becoming less and less , well, exceptional.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

If you don´t like gay marriage...





O mundo poderia ser tão simples se cada um se preocupasse com a sua vida sem iniciar agressão a propriedade alheia....

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não precisamos de mais vereadores



    Na Ilha da Figueira, bairro de Jaraguá do Sul, foi colocado o outdoor abaixo:

    E, finalmente...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Enquanto houver estado forte, haverá sempre jogo de cartas marcadas

Relações delicadas

Sérgio Cabral viajou em jato de Eike para festa de empresário com quem tem contratos de R$ 1 bilhão

Publicada em 20/06/2011 às 23h38m

Carla Rocha, Elenilce Bottari e Fábio Vasconcellos (granderio@oglobo.com.br)
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O governador Sérgio Cabral acompanha, à distância, o sepultamento de Mariana Noleto no Cemitério São João Batista (Foto: André Teixeira / Agência O Globo)

RIO - Três dias depois do acidente de helicóptero que caiu em Porto Seguro, matando seis pessoas - uma vítima ainda está desaparecida -, o estado quebrou o silêncio e informou na segunda-feira que o governador Sérgio Cabral viajou para o Sul da Bahia num jatinho do empresário Eike Batista, em companhia de Fernando Cavendish, dono da Delta Construções. A empresa é uma das maiores prestadoras de serviço do estado e recebeu, desde 2007, contratos que chegam a R$ 1 bilhão. Além disso, também foi informado que Cabral se dirigia com o grupo para o aniversário de Cavendish num resort, onde ficaria hospedado, mas o acidente com a aeronave interrompeu os planos. Na segunda-feira, o governador se licenciou do cargo, alegando razões particulares.

INFOGRÁFICO: o voo que terminou em tragédia

Cabral, ainda segundo o governo, embarcou no Aeroporto Santos Dumont às 17h de sexta-feira no jato Legacy de Eike. Estavam a bordo o governador, seu filho Marco Antonio e a namorada do rapaz, além de Cavendish e sua família. Após o pouso em Porto Seguro, parte do grupo embarcou no helicóptero para fazer a primeira viagem até o Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto, Marcelo Mattoso de Almeida - um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos e de crime ambiental de sua empresa, a First Class, na Praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis. A decolagem foi às 18h31m, mas a aeronave desapareceu no mar. A última visualização de radar do helicóptero ocorreu às 18h57m. Cabral, seu filho Marco Antonio e Cavendish iriam na segunda viagem, rumo a Jacumã. A volta do governador ao Rio, na segunda-feira de manhã, foi num jatinho da Líder, pago pelo governo do estado.

Eike doou R$ 750 mil para campanha

Além de Cavendish, Eike mantém estreitas relações com o estado e com o governador. O megaempresário doou R$ 750 mil para a campanha de Cabral em 2010. Eike se comprometeu ainda a investir R$ 40 milhões no projeto das UPPs, a menina dos olhos da segurança do Rio.

Desta vez, a participação de Eike, ao oferecer o passeio até Porto Seguro, não tinha relação com projetos públicos. O motivo da viagem era o aniversário de Cavendish, comemorado sexta-feira. Os laços do empresário e da Delta com o estado foram se estreitando nos últimos anos. Se é o "príncipe do PAC" por conta do expressivo número de obras do programa federal que estão na carteira de sua empresa, Cavendish é o rei do Rio, se for considerada a generosa fatia do bolo de recursos do estado que recebeu nos últimos anos ou está prestes a abocanhar, por obras como a reforma do Maracanã ou do Arco Rodoviário, ambas estimadas em R$ 1 bilhão cada. Em 2007, no primeiro ano do governo Cabral, a Delta teve empenhos (recursos reservados para pagamento) no valor total de R$ 67,2 milhões. No ano passado, o número deu um salto de 655%, para R$ 506 milhões.

Nascida em Recife, a Delta ganhou impulso, no Rio, no governo Anthony Garotinho. Hoje ocupa posição de destaque na execução orçamentária de Cabral. Apenas em rubricas com grande concentração de obras, as cifras se agigantam: o DER empenhou em favor da empresa, no ano passado, R$ 40,1 milhões, e a Secretaria estadual de Obras, R$ 67,9 milhões. Os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do estado (Siafem) foram levantados pelo gabinete do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Os números falam por si. O faturamento da Delta no estado é crescente e nítido

- Os números falam por si. O faturamento da Delta no estado é crescente e nítido - diz o deputado, ao comentar a estreita relação entre o dono da Delta e o governo do estado que vazou com o acidente de helicóptero e já repercute na Alerj.

- Após o momento doloroso, é hora de o governador dar explicações - criticou o deputado Marcelo Freixo (PSOL). - Não fica bem ele aparecer em festinhas de empreiteiros.

Quando se consideram os valores efetivamente pagos, a posição de vantagem da Delta não muda. No ano passado, somente a Secretaria de Obras pagou R$ 91 milhões à empresa, que ficou em terceiro lugar na lista das que mais receberam da pasta, que tinha orçamento de R$ 1,1 bilhão para obras e reparos. Em primeiro lugar, com 25%, ficou o Consórcio Rio Melhor (PAC nas favelas), com R$ 269 milhões. Detalhe: a Delta faz parte do consórcio com Odebrecht e OAS. Outro exemplo do longo braço da Delta é o DER. Em 2010, na rubrica obras, o órgão tinha R$ 283 milhões e pagou 30%, ou R$ 81 milhões, à Delta, que ficou com o maior pedaço do bolo.

Em maio, após romper com Cavendish, o dono de uma outra empresa da área de construção, Romênio Marcelino Machado, afirmou à "Veja" que a Delta havia contratado José Dirceu para tráfico de influência junto a líderes petistas. Segundo a revista, Cavendish, em reunião com sócios em 2009, teria dito que, "com alguns milhões, era possível comprar um senador".

A Delta não se pronunciou e a assessoria de Eike informou que ele só se manifestará nesta terça-feira.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/20/sergio-cabral-viajou-em-jato-de-eike-para-festa-de-empresario-com-quem-tem-contratos-de-1-bilhao-924734060.asp#ixzz1PvBQpmwZ © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.