sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Capitalismo e estabilidade

Governantes gostam de regular a economia.Se puderem escolher, eeles sempre irão favorecer um sistema onde eles dão as cartas e possuem mais poder do que um sistema onde são atores passivos.
É por isso que o PT foi mudando ao longo dos anos, de acordo com os acontecimentos, suas críticas ao capitalismo mas nunca as abandonou.E o mesmo ocorre com governantes europeus: antes o problema era que o capitalismo gerava pobreza.Quando isso se mostrou uma teoria furada o foco foi para a desigualdade, apesar de que países como Africa do Sul e Brasil são imensamente mais desiguais que sociedades mais capitalistas.Assim, os estatistas do mundo estão com uma nova cartada: desde a crise financeira de 2008 nao param de dizer que o capitalismo é um sistema inerentemente estável, propenso a épocas de euforia seguidas por crise, e portando um estado forte seria necessário para regular e conter o sistema, que tenderia a auto-destruição de deixado por si só.
Trata-se de mais uma teoria furada e oportunista por vários motivos que veremos a seguir.

a) A destruição criativa e o mundo perfeito.

Mentes estatistas possuem uma visão dificil de ser mudada onde se procura, as vezes até de forma bem intencionada, usar o estado para acabar com todos os problemas do mundo.Assim, o estado seria o meio através do qual poderiamos atingir uma especie de nirvana na terra.Um bom exemplo é a visão de que com o estado poderíamos suavizar os ciclos econômicos.Primeiro, é uma idéia falsa.O estado nao tornaria os ciclos mais amenos.Segundo, como acontece com muitas outras ideias similares, as consequências seriam piores que a existencia do sintoma.Pois é desejável para o capitalismo e para a sociedade viver ciclos de expansão e épocas de recessão e contração.
O grande economista Joseph Schumpeter criou o termo ''destruição criativa'' que significava que o fluxo constante de novas ideias de empreendedores seria sempre responsavel, de forma inevitável, a exterminar um igual numero de idéias e produtos antigos e ultrapassados.A internet, por exemplo, com certeza desempregou muitos bibliotecários.Nem por isso devemos desejar que a internet nao fosse investada.
Assim, uma recessão é uma época muito especial de destruição criativa: é principalmente neste período que antigas e obsoletas idéias e negócios são extintas pelo livre mercado, e deste modo os recursos podem ser usados para novas ideias mantendo constante a destruição criativa.É uma purgação necessária para continuarmos evoluindo

b) A destruição criativa funciona no longo prazo

Nos ultimos 300 anos, graças ao livre mercado, a maioria dos países saiu de um estado praticamente medieval para os niveis inimagináveis de riqueza e prosperidade atuais.É certo que vivemos ciclos de altos e baixos, mas o resultado de longo prazo é positivo.No seculo XIX apenas, os EUA viveram 17 depressões ( isso mesmo, com D) e graças a tolerancia um pouco maior lá que em outros lugares quanto aos ciclos economicos, se tornaram na maior potência economia do mundo no final daquele século.Por outro lado, o estatismo faz com que nunca consigamos a purgação e limpeza que precisamos para no longo prazo as melhores ideias e negócios florescerem,

c) O modelo ango-saxão X modelos estatistas

Com todas as falhas do modelo anglo-saxão ( mercados financeiros menos regulados, maior tolerancia quanto a ciclos economicos) ele sem dúvida é superior que modelos mais estatistas.Londres, Nova York e Hong Kong, 3 cidades derivadas deste modelo, permanecem os tres principais centros financeiros do planeta.Por outro lado, modelos mais regulados, como o francês e o brasileiro, talvez façam com que os ciclos sejam menos acentuados, mas impedem o progresso e desenvolvimento em primeiro lugar, fazendo com que no final das contas o padrão medio de vida seja inferior.Apesar disso, políticos europeus, como Angela Merkel, passaram os ultimos anos defendendo o fim do ''modelo de capitalismo desenfreado anglo-saxão'' e primazia do governo sobre os mercados.
Em nossa opinião essa visão estatista é equivocada, contra-producente e gera níveis de prosperidade inferiores no longo prazo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dilma nao quer milionários no Brasil


Dilma diz em SP que quer ‘Brasil de classe média’

Presidente assinou com Alckmin termo para construção de 97 mil casas

Dilma assina termo de cooperação para a construção de 97 mil moradias em São Paulo
MARCOS ALVES / O GLOBO

SÃO PAULO - A presidente Dilma Roussef afirmou nesta quinta-feira que quer “um país de classe média” e destacou a relação que tem com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), como mostra de maturidade política e “decoro governamental”. Dilma e Alckmin assinaram, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na Zona Sul de São Paulo, um termo de cooperação para a construção de 97 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, voltadas à famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil.

- Nós não queremos um país de milionários e de pobres e miseráveis, como existe em muitas grandes nações. Queremos, sobretudo, um país de classe média. E ninguém é classe média se não tiver sua casa. Ninguém – ressaltou.

O projeto de moradias populares envolve R$ 6,1 bilhões da União e R$ 1,9 bilhão do governo paulista. O programa atenderá principalmente moradores de áreas de risco, mananciais e favelas das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e litoral norte.

O prazo divulgado pelo governo estadual para construção dessas casas é 2015. Durante a assinatura do convênio, Dilma e Alckmin trocaram afagos políticos.

- Podemos ter divergências eleitorais, mas, acabadas as eleições elas deixam de existir – diz Dilma, que acrescentou:

- O decoro governamental consiste em saber que não há, na política, uma relação de atrito entre estados municípios.

Ao final do discurso, Dilma aproveitou para elogiar as parcerias que têm feito com o prefeito Gilberto Kassab, fundador do PSD, partido que tem dado sustentação ao governo.


Pergunta: o que fazer com os que teimam em ser milionários? Expulsa-los do Brasil? Tomar tudo deles até virarem classe média?Seria bom um exclarecimento da presidente.

Alias, existe algo mais autoritário que querer ditar como todo mundo deve ou não ser?





quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mais sobre a terra dos sonhos do PCdoB

Any North Koreans Found Not To Have Cried Hystrically At Kim Jong-Il's Passing May Spend 6 Months In A Labor Camp




Well, it is a slow news day, so we focus on the patently absurd, such as this news out of Interfax confirming that TheOnion can now close up shop as reality is far, far better. From Interfax: "North Korean citizens, who did not take part in the mourning ceremonies for the country’s late Leader Kim Jong-il, are facing up to six months in labor camps, Interfax reported January 11. According to the South Korean media sources, “People’s Courts” took place all over the country starting December 29 to condemn those who did not show enough emotion after the death of “the great leader” Kim Jong-il. The People’s Court hearings were reportedly over by January 8. The behavior of those people, who criticized the three-generation principle of ruling the country, was also a matter of discussion during the court meetings. It was reported earlier that 2012 calendars were fully taken out of stores because the date of death of the late Leader Kim Jong-il was not marked in them." That said, we doubt anyone will punish the capital markets for crying hysterically should Bernanke's printer finally kicks the ghost.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um pouquinho de Friedman para alegrar o dia


http://youtu.be/xHvZYFVeKbk

http://youtu.be/XdZI72-ugC0

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não é piada nem montagem

NOTÍCIAS

PCdoB se solidariza com o povo coreano pela morte de Kim Jong Il

Em nota divulgada nesta segunda-feira (19) o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) se solidariza com o povo coreano e com o Partido do Trabalho da Coreia pela morte do líder da República Popular Democrática de Corea (RPDC), Kim Jong Il.
A nota - assinada pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e pelo secretário de Relações Internacionais do Partido, Ricardo Abreu Alemão - destaca a dedicação de Kim Jong Il pela independência da RPDC, pela luta anti-imperialista e pela construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas - baseados nos interesses e necessidades das massas populares. Leia abaixo a íntegra da nota:

Estimado camarada Kim Jong Un
Estimados camaradas do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coréia

Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do camarada Kim Jong Il, secretário-geral do Partido do Trabalho da Coreia, presidente do Comitê de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia e comandante supremo do Exército Popular da Coreia.

Durante toda a sua vida de destacado revolucionário, o camarada Kim Jong Il manteve bem altas as bandeiras da independência da República Popular Democrática da Coreia, da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas, e baseados nos interesses e necessidades das massas populares.

O camarada Kim Jong Il deu continuidade ao desenvolvimento da revolução coreana, inicialmente liderada pelo camarada Kim Il Sung, defendendo com dignidade as conquistas do socialismo em sua pátria. Patriota e internacionalista promoveu as causas da reunificação coreana, da paz e da amizade e da solidariedade entre os povos.

Em nome dos militantes e do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) expressamos nossas sentidas condolências e nossa homenagem à memória do camarada Kim Jong Il.

Temos a confiança de que o povo coreano e o Partido do Trabalho da Coreia irão superar este momento de dor e seguirão unidos para continuar a defender a independência da nação coreana frente às ameaças e ataques covardes do imperialismo, e ao mesmo tempo seguir impulsionando as inovações necessárias para avançar na construção socialista e na melhoria da vida do povo coreano.

Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB e Ricaro Abreu Alemão secretário de Relações Internacionais do PCdoB

19 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma desculpa para o estado tomar conta



O governo brasileiro quer expulsar aa Chevron do país.
A deculpa é que a companhia americana teria sido irresponsável e incompetente ao vazar óleo em suas operações e prejudicar o meio ambiente.
Por essa lógica, deveríamos fechar a Petrobras ha tempos, uma vez que o óleo que vazou nos incidentes dela é mais que o triplo do que o do acidente da Chevron.Mas lógica nunca foi o forte de comunistas/petistas.

No fundo, os comunistas do PT não querem é que alguem fora o estado tenha o controle de tudo.Por eles nunca teriam ocorrido as concessões a iniciativa privada.Agora eles possuem um desculpa.