sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Supremacismo, este aliado do estatismo





Acreditar no estado como solução dos problemas obviamente não faz sentido.Ora, como acreditar que políticos de seus gabinetes sabem comandar uma economia? Como acreditar que consumidores brasileiros devem ser obrigados a comprar necessariamente só o que outros brasileiros produzem em detrimento de um canadense, chines ou coreano que pode fazer coisas melhores como pretende Guido Mantega?
Convenhamos, é preciso ser um tanto quanto burro para acreditar no governo após 300 anos de comprovação de que esta instituição nao funciona.
Mas os políticos, seguindo um principio básico da biologia, e  como qualquer outra categoria, lutam pela própria sobrevivencia.E uma das ferramentas mais eficientes ao longos dos últimos séculos para convencer suas respectivas populações de que suas intervenções na liberdade das pessoas valhe a pena é o truque de apelar para o supremacismo.
É preciso que fique claro, existe enormes diferenças de grau quanto ao uso deste truque.Mas em menor ou maior grau, uma enorme porcentagem dos políticos do mundo o vem usando com eficácia.
Começando pelo maior grau, é bastante óbvio como ditaduras como a Alemanha nazista e a Coreia do Norte atual apelam ao supremacismo como forma de convencer um povo de que este nao deve fazer comércio com certas pessoas, deve obedecer a pátria e ao lider, nao deve ter contatos com estrangeiros, etc.
A coisa fica um pouco mais delicada quando saimos de um grau tão extremo.Mas a verdade é que muitas democracias tambem apelam a uma forma mais branda de supremacismo.Quando George W Bush convenceu os americanos que estes eram um povo escolhido por deus para liderar o mundo, que eram uma nação odiada pelos islamistas unica e exclusivamente porque era livre como nenhuma outra e todo o vernis do ``excepcionalismo americano`` é claramente uma forma de supremacismo.Com ele, Bush conseguiu fazer suas guerrar e impos sua agenda.Obama por outro lado foi criticado por republicanos ao responder que achava os EUA uma nação unica assim como provavelmente o presidente da Turquia ou da Coreia tambem acharia seus respectivos países.``Como assim??``, bradaram os republicanos.``A América é diferente, realmenteé unica!``
Os governo de Israel e do Irã tambem apelam bastante ao supremacismo.Ambos usam o inimigo externo para projetar suas necessidades políticas internas e operar nas relações externas.Ha um forte componente de supremacismo tanto nas atitudes dos religiosos judeus como dos muçulmanos em seu trato nas questões do Oriente Médio.
E a lista vai adiante: supremacismo na França diante de um eleitorado que nao se conforma a fazer as coisas óbvias e adotar posturar mais pró-livre mercado ( mais anglo-saxã na mente doentia de Hollande)
Até mesmo supremacismo em paises sub-desenvolvidos como o Brasil que apesar de ser um cachorro morto no cenário global tem lideres que convenceram a população que o mundo nos inveja e tudo o que qualquer americano ou alemão sonha em fazer é imigrar para o Brasil quando na verdade eles nem sabem diferenciar Brasil e Argentina num mapa.
O supremacismo enfim é a arma usada para alimentar certa xenofobia, atraves da qual é possivel restringir liberdades ( de comercio, de migração, etc) e unir a população ao redor de um lider que ``protege`` a população que se sente amedrontada diante das ameaças.
Políticos afinal so sobrevivem se conseguem se manter no poder.


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