terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dito isso...

Vamos cuidar para que o projeto que restringe a participação estrangeira em sites jornalisticos no Brasil jamais seja aprovado!
Chega de carteis regulamentados!
Pais livre é o que tem livre circulação de informações, não o que possui uma cultura imposta pelo estado e seus empresários amigos.
Quero ser livre para ler o que eu quiser, e restringir a propriedade de sites jornalisticos é uma forma de ditadura.

Vejamos a noticia abaixo, comentada por mim:

Setor de mídia quer limitar capital estrangeiro em sites jornalísticos

Entidades que representam companhias de rádio, TV, mídia impressa e provedores defenderam a ideia nesta quarta-feira (11/11) na Câmara dos Deputados.

Comentário: Obviamente defenderam.Não querem concorrência.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira dos Provedores de Acesso à Internet (Abranet) defenderam nesta quinta-feira (11/11) na Câmara dos Deputados a limitação do capital estrangeiro em 30% para empresas que produzem conteúdo jornalístico na internet.

Comentário: Os donos só podem ser eles.Que coincidência!


Segundo as três entidades, a restrição ao capital externo, que está no artigo 222 da Constituição, aplica-se a qualquer negócio que explore conteúdos, independentemente do meio utilizado, seja TV, rádio, jornais ou a internet.

Comentário: Cresçam!Hoje existem blogs, novas midias, twitter...tambem vão controlar a nacionalidade dos usuarios do Twitter no Brasil?O mundo mudou!Tirem suas burcas!


O assunto foi discutido em audiência pública promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Conforme essa interpretação, o objetivo da norma seria preservar a cultura e a nacionalidade brasileiras, e por isso a limitação. Além de o capital ser 70% nacional, o controle da empresa e da produção de conteúdo deve ser exercido por brasileiro nato ou naturalizado há 10 anos, defendem.

Comentário: Hahahahaha!Eu preciso que voces me defendam a preservar minha cultura restringido quais são os donos de jornais que eu posso ler??Poupem-me!


"Ninguém quer controlar o livre fluxo de informações e idéias, mas queremos proteger a soberania e a cultura nacional, foi essa a intenção da lei, que inclusive existe em outros países", disse Luís Roberto Barroso, constitucionalista e representante da Abert no debate.

Comentário: Hahahahahahahahaha.E aliás, algo ruim existir em outros países não é justificativa para nada.Tortura tambem existe em outros países.

Limitações geográficas
O diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko, disse que talvez não seja possível elaborar e fazer cumprir leis desse gênero para a internet.

Comentário: Uau!Ele descobriu a pólvora!


A preocupação de Getschko, que também é membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), é que se queira aplicar a lei por meio de restrições físicas e de acesso à rede.

Comentário: E isso seria o começo oficial da ditadura no Brasil


Segundo ele, além de ferir os princípios que norteiam o desenvolvimento da web, as características técnicas da rede impedem que leis restritivas sejam aplicadas, uma vez que não é possível localizar um portal geograficamente.

Um portal com conteúdo pode ser gerido da mesma forma por jornalistas, por uma padaria, um açougue, uma loja qualquer, por pessoas físicas ou jurídicas, e pode ser coletivo sem sequer exigir cadastro. "No mundo real, é claro o que é uma empresa de jornalismo, mas é difícil definir o que é um portal jornalístico na internet. A analogia não é possível porque a rede segue outras lógicas", explicou.


Comentário: E isso seria uma bela desculpa para cassar dissidentes, como o meu blog, por exemplo!

O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Marcelo Bechara, frisou que não estava sendo discutida a "regulamentação da internet", tema que assusta os usuários. "O jogo é proibido no Brasil, mas todos os dias milhares de pessoas jogam em cassinos virtuais, e seria a mesma coisa tentar proibir ", exemplificou.


Mesmas regras
A posição das associações também é a de que a internet seja livre de restrições. Segundo elas, no entanto, a defesa é para que as empresas que exploram a notícia como negócio na web no Brasil sigam as mesmas regras das demais companhias de comunicação.

"Qualquer um pode colocar notícias na internet, mas não é disso que estamos falando. Estamos falando da empresa do lado real e não virtual, de um negócio que se organiza para produzir notícias e explorar isso empresarialmente", disse o professor da Faculdade de Direito da USP, Tércio Ferraz, que representou a ANJ no debate.

Não é difícil imaginar que uma companhia se organize em outro país e fuja a essa regra, produzindo conteúdo em português para veiculação no Brasil. Mas Roberto Barroso afirma que não é porque uma regra é de difícil aplicação que ela deva ser ignorada. "Além disso, acho difícil que a produção de jornalismo sobre o Brasil se dê sem uma base de operação e profissionais no Brasil, o que obriga a empresa a ter uma sede aqui", disse.

Comentário: Esse advogado deveria se envergonhar de denfender o que está defendendo.Obviamente está sendo bem pago para falar estas besteiras...

Uma pequena aldeia de resistência




Nos sensacionais quadrinhos de Asterix, toda a França estava completamente sob o domínio romano.Ou melhor: toda não! Existia uma pequeniníssima aldeia onde os gauleses ainda resistiam, graças a uma mágica poção que os dava força sobre-humana.
Do mesmo modo, a revista Veja é nossa pequena aldeia de resistência contra o autoritarismo petista.
Não que um libertário concorde com tudo o que é escrito na Veja.Frequentemente ela é mais estatista do que eu, por exemplo.Mas o simples fato de que a revista mais vendida do país seja completamente independente do governo é um motivo de felicidade.
Obviamente, a Veja incomoda muito os governistas.Eles a acusam de arrogante( um termo usado contra toodos os que nao concordam com eles), direitista( seja lá o que isso for) e parcial.
Sobre esta ultima acusação, vamos nos aprofundar.Quem disse que um meio de comunicação privado tem que ser imparcial?Nos Estados Unidos, existem jornais, canais de TV e revistas, abertamente democratas e outras abertamente republicanas.O dever de cada um é com seus leitores e espectadores.Cada leitor tem total direito de escolher o meio de comunicação onde desejar se informar e de descartar um veiculo com o qual discorda.Exigir que todos os veículos de comunicação tenham uma mesma suposta opinião ''em cima do muro'', neutra, isso sim é tirania.
Dito isso, Veja é a quarta revista semanal mais lida do mundo, um feito para uma economia relativamente pequena como o Brasil, e é uma das dez publicações mais admiradas do mundo, ao lado de revistas como The Economist, Wired, National Geographic, e Der Siegel.
E vale então a pergunta: porque existem tão poucas revistas de oposição( ou ao menos não benevolentes com o governo) no Brasil?A resposta para isso é nefasta: uma revista vive de anunciantes e sem eles as contas não fecham.No Brasil tristemente, o estado ocupa uma parte enorme da economia( e ainda não suficiente para os petistas).Logo, o estado através de suas empresas, ou diretamente com nosso dinheiro consegue sozinho bancar revistas, como faz com a Carta Capital, que apesar de desprezível e sem penetração continua recebendo milhoes em publicidade estatal( basta abrir uma edição desta revista, como eu tive a desprazer de fazer, para ve-la recheada de anuncios governamentais dos Correios, Banco do Brasil, governo federal, etc).A revista Veja obviamente tem muitas vezes mais leitores e mais prestígio que Carta Capital, mas recebe menos verba de publicidade governamental.É dificil não viver as custas do estado no Brasil.
A tatica autoritária do governo é clara: de um lado, enche de verbas publicitárias os meios de comunicação que lhe são favoráveis e quem sabe, até algum cargo minesterial para jornalistas ''amigos do rei''( não é mesmo, sr. Franklin Martins?)
Alem disso, existe por parte das bases do governo perseguição de diferentes maneiras, inclusive a judicial, sobre os colunistas da Veja e demais jornalistas independentes, como Diogo Mainardi e Jr Guzzo.Assim, busca-se coibir o dissenso no Brasil.


Colunistas veja

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Algumas horas desperdiçadas no Detran




Lidar com funcionários públicos, desde o presidente da república até o fiscal da repartição da esquina, costuma mesmo ser tempo perdido.
Obviamente não foi diferente em minha mais recenta via crucis para renovar a carteira de habilitação do famigerado Detran.
O procedimento foi o seguinte: cheguei rigorosamente na hora agendada para a renovação e lá ganhei uma senha e fu colocado em uma fila, como se eu não tivesse mais nada o que fazer do meu dia.
Deixei minha empresa no meio de expediente para fazer isso, e absurdamente nenhum dos funcionários públicos de lá parecia muito preocupado com isso.Após quase meia hora de espera outra funcionaria pública me chama, pede documentos, demora bastante para cada penoso procedimento, tira todas as minhas impressões digitais e após quase 1 hora de sofrimento consigo agendar um exame de vista em uma outra data e local!
Porque não podia simplesmente agendar o tal exame pela internet e me livrar de toda essa burocracia?Mas para os estatistas esse deve ser um ''desejo burgues'' da minha pessoa.
Chegando ao local do exame, tenho que responder um questionário ridículo.Até aceito que possa influir na renovação o fato de exercer profissionalmente uma atividade ligada a direção de veículos ou nao.Mas fora isso porque devo informar se sou médico, engenheiro, advogado ou alguma entre as profissões que não estão relacionadas a direção profissional??Não devemos ser obrigados a falar de nossas vidas pessoais para a gestapo do Detran.
Além disso, aburdamente, precisei informar se tenho o habito de tomar remedios ou beber ou se não tenho esse habito.Precisei informar se tenho algum problema de súde, se ja fiz cirurgia, se possuo alguma( nas palavras deles) deficiência física e muito mais para os curiosos funcionários públicos.
Ora, estou ciente que o Detran proibe a direção quando se está sob efeito destas substâncias, mas fora isso , por que devo eu informar quais os meus hábitos pessoais, e como eu sou inclusive em momentos não relacionados a direção????
Obviamente a médica encarregada tinha todo o incentivo para fazer uma consulta rápida e recolher os 42 reais a que tem direito por cada procedimento, e foi o que ela fez, me livrando de qualquer contratempo.No final, fiz questão de exigir uma nota fiscal, para assegurar que uma médica que atua em conjunto com a fiscalização estatal ganhe o mínimo possível de mim.Mas pensando bem, me arrependi.Melhor que ela tivesse ganho do que ver meu dinheiro indo para os caras de Brasilia ou do palácio das Laranjeiras.
Em suma, aos poucos a patrulha nazista estatal vai corroendo nossas liberdades, e esse ''servil povo brasileiro'', nas palavras de Diogo Mainardi, vai aceitando.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre minisaias



Em uma sociedade livre, obviamente, as opiniões e expressões jamais devem ser censuradas.
Não existem limites para este conceito sagrado.
Apenas em casos de difamação o prejudicado tem direito a buscar a via judicial, e apenas ela, após os devidos trâmites poderá exigir uma reparação.Simples assim.
Isso não quer dizer, obviamente, que se fazemos parte de um grupo ruim não devamos pagar moralmente por isso.
Nazistas devem mesmo ser vistos como nazistas, ainda que até eles tenham o direito de expressar suas nojentas opiniões.
Do mesmo modo, fico feliz em ver que os estudantes da Uniban têm pago pelo erro que fizeram.O valor dos seus diplomas, que já não era lá muito alto foi de vez para o ralo.
Eles mesmos agora se mostram indignados com a cobertura nacional do ja internacionalmente famoso ''caso da minisaia''
Ora, a liberdade é algo tao simples e belo: se alguem quer ir de burca para a faculdade, este é um direito sagrado.Se quiser ir de minisaia, idem,a não ser que o regulamento da mesma expressamente proiba determinadas vestes.No caso, não havia nenhuma regulação da faculdade sobre vestimenta, e logo, conclui-se que a estudante encontrava-se em seu direito.

- A menina da saia tava ontem na Luciana Gimenez (apresentadora de um programa de auditório da Rede TV!).
- Ela é feia.
- A Uniban voltou atrás.
- Tá mó p... isso.
- Até no exterior.
- Em Brasília, só se fala nisso.
- Em todo lugar...
- Daqui a pouco, ela vai falar com o presidente (da República).
- Ela não é feia? Ainda não tinha visto.

Como neste diálogo entre três alunas da Universidade Bandeirante, a agora internacionalmente famosa Uniban, a polêmica do vestido curto, em algum momento, adentrava as conversas antes das aulas desta terça-feira, 10. Inevitável.

A chegada tranquila dos alunos, na unidade de São Bernardo do Campo, precisava passar pelo assunto. Ainda mais pelo novo capítulo, no dia seguinte ao cancelamento, pela própria instituição, da expulsão da estudante de Turismo Geisy Arruda, de 20 anos, que mobilizou centenas de colegas por causa do traje ousado na noite de 22 de outubro.

Na praça de alimentação, outra rodinha e depoimentos:

- Ela vinha pra mostrar o corpo.
- Agora ela cresce.

Uma estudante de Veterinária estava aborrecida mesmo com a repercussão midiática. Principalmente pelas críticas à qualidade de ensino.

- Dá vontade de ir lá na (Revista) Veja e dizer: "meu, você tá generalizando!". Chamaram de "faculdade de pobre". Eu pago quase R$ 2 mil! Tenho 22 anos, falo inglês e alemão fluentemente, já fui pra Europa e outros países. Vai na PUC (ver isso)... - desabafou uma garota que preferiu não se identificar.

"Vou pedir indenização também", ironizou Telma Santos, formanda em Fisioterapia, sobre a imagem arranhada dos discentes. De jaleco e chamativo decote, ela acrescentou: "A Uniban tem dois campi. Por causa de um grupo, estão criticando milhares. E nossos professores são doutores, ó. Ela é formada na Alemanha", arrastou um exemplar de professora.


Desconto pela minissaia
Duas garotas procuravam uma outra faculdade para se inscrever no seu vestibular, mas acabaram vendo a Uniban e, mesmo lembrando da controvérsia atual, procuraram a secretaria para se matricular no processo seletivo. Quem sabe, o bombardeio sobre a universidade ajuda:

- Fica mais barato - brincou a vestibulanda.

- Só se fala nisso desde o dia. Todos os comentários são negativos, contra ela. Porque colocaram a universidade a perder, né? Mas isso é frescura. Não é só ela que faz isso. Muitas meninas vêm vestidas assim. À noite, aqui, só dá isso. Nos dois (campi) - atesta uma funcionária de empresa que presta serviço no campus da área de saúde, vizinho ao que servia de passarela para Geisy.


Que bom que ao contrário do que dizem os críticos, libertarismo não é anarquia.Se alguem tem preconceito, que alguem pague por isso.E claro, vou generalizar sim.Se quiserem zelar pelo nome da mediocre faculdade de voces, corram atrás do prejuizo.