sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

The end of state: a play in 5 acts

The national state is a really recent development in humanity's history.The United States of America were born in 1776.Brazil as a republic in 1822.Italy, many times thought as one of democracy's precursors, only in the 19th century. But for some reason the national state now stirs passions, with people stating they would die for them, politicians trying to stop globalization from turning it in a old fashioned concept ( which someday will happen) and so on.The national state somehow menaged to achieve a santified status.But its days are numbered.The end of the national state is a play that will be played in 5 acts: 

1) Internet, globalization and information




 No wonder politicians usually dislike the internet.Increasingly people read the news from sources thousands of miles away, they marry people who grew up speaking different languages, they do business with different time zones and so on.The triumph of the internet ( that frees the flow of information) and of globalization ( that frees the flow of money, people and companies) is a clear statement that the nation state had its time and place but is already agonizing and soon will be dead.We will not mourne for this old fashioned concept that in retrospect will have last less than the roman empire.

2) Libertarism



Increasingly people realize that it is not up to the state to dictate rules, social norms, to decide how should people behave, which substances they should take, how should they do business and so on.Ron Paul's sucesss in the US is just an early warning.We will not see libertarism taking over the planet during our lifetimes-a human lifetime is too short-but the same way that abolitionists before us we know that it is a matter of time-the march of history is on our side.Increasingly people see that policiticians are not the most capable, enlightned  beings, on the contrary, they are the laggards of humanity.

3) Bitcoin



Human ingenuity is endless and finally one of the basic monopolities of the state was challenged.Bitcoin is here to stay and the days of the monopoly of government's fiat money are numbered.Long life to freee competition.


4) 3D printing



Another old government monopoly-deciding which goods can enter or leave a country is now also being challenged by technology.And what the internet did to free information from government hands 20 years ago, 3d printing will do to free the circulation of goods in the 21st century

5) Seasteading and autodetermination 



More people now live in a differente country than the one where they were born than ever before and this trend will continue.People will increasingly vote with their feet-once again, long live free competition.
Politicians, obviously, hate that.They like to call the ones who decided that they would be better somewhere else of traitors-just look at the stupid reaction that happened in the us congress when Eduardo Saverin just decided he no longer wanted to be a US citizen.
Sad news for politicans: more and more americans and more and more people all over the world will have the means and will to move for good.And trying to stop that will only make the US or any place else the morally eqquivalent of Cuba or North Korea-a prison, because that's the name we give to a place where people cant leave even if they want to.
So a toast to self determination.No more prisions in the people.People should be free to decide the country or countries they want to be citizens of.







quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Da NSA para as garras dos Arapongas da Abin


                               Tem que ficar no Brasil! Quero espionar tambem!


Uma confissão pública: uma única vez na minha vida, ha muitos anos atrás, no longínquo ano de 2000, carrego a mácula de ter votado no PT.Em minha defesa, posso apenas afirmar o seguinte: ao contrário dos outros eleitores do partido, meu voto a época nao foi nem um pouco ideológico: votei em uma pessoa que considerava um amigo pessoal, por ter estudado comigo nos cinco anos da faculdade de direito: o então candidato a vereador Alessandro Molon ( ele não se elegeu naquela eleição) 
Eu ja sabia que o PT e sua ideologia eram  uma fraude.Basicamente , seguindo a tradição brasileira, votei na pessoa: um cara integro ( ainda não tenho motivos para duvidar disso), de bom trato, que realmente parecia exalar sinceridade e educação.Pensei que isso ja era melhor do 99% do legislativo estadual do Rio, e pela primeira e ultima vez, votei nele, na idiotice dos meus então 20 anos recem-completos.
Apesar de nem encontrar Molon ha mais de 10 anos, dele nunca ter sido realmente próximo e do meu nojo ao PT e sua ideologia nociva so terem aumentado passei a me sentir completamente enojado de mim mesmo devido a meu voto de 13 anos atrás.Como eu posso ter sido assim tão imbecil? 
Ocorre que Molon, alem de ser hoje um político de carreira do PT ( e lembro como se fosse hoje uma afirmação da boca dele de que ``política não era profissão``) ele é o autor do projeto de lei da balcanização da internet brasileira.
Um pouco de retorspectiva: como Dilma não nos deixa esquecer, entre os leaks de Edward Snowden, estava o de que muitos lideres políticos, inclusive a presidente do Brasil,foi rotineiramente espionada pelo serviço secreto americano.Obviamente, quem acompanha os bastidores do políticos e demais funcionarios do estado, sempre soube que estionagem é algo rotineiro entre nações, inclusive entre nações pacíficas: todo mundo espiona todo mundo e sempre foi assim.Concordo que isso não quer dizer que a espiionagem americana esteja certa.Por outro lado, dois pesos e duas medidas: chineses, russos e por que nao dizer, brasileiros tambem sempre espionaram, mas a indignação da presidente foi calibrada: o problema é unica e exclusivamente a espionagem ``imperialista`` americana.Fato é que tudo caiu como uma luva para o PT: acuada com os protestos populares, ela pôde respirar com esse novo bode expiatório ( a velha tática do inimigo externo, amada por todos os políticos) .
Coube então a Alessandro Molon ser o araponga a escrever o projeto de lei que basicamente preve que todos os dados usados por brasileiros na internet fiquem no Brasil.Essa é uma ideia risível e patética em muitos aspectos.Primeiro porque qualquer especialista em segurança da informação irá simplesmente atestar que isso não muda em nada o fato de que a NSA continuará nos espionando com a maior facilidade.A única diferença, claro, é que agora o governo brasileiro também terá o controle dos dados.E admito, caro leitor, prefiro mil vezes ser espionado pela NSA que pelos ridículos empregados da Abin ( agencia brasileira de (sic) inteligência .
Uma pena.Mais um espião.O fato é bastante simples: governos e políticos, especialmente governos de esquerda não gostam da internet por outras razões: políticos amam fronteiras.Amam ter ``soberania`` ao terrítório.Amam mandar na sua vida.E a internet é algo fluido.Não tem barreiras nem fronteiras.Não a toa, o Partido Comunista Chinês, Putin e o PT odeiam a internet.Mas obviamente, a internet é uma realidade.Então ao menos agora a internet está sendo monitorada.Claro, ainda somos uma democracia.Por enquanto, ninguem vai bater a nossa porta por algo que escrevemos.Mas que o que fizermos será monitorado, isso vai.E como se provou no caso da NSA, rapidamente as coisas saem do controle.As contas do Twitter e do Facebook de ex-amores passaram a ser monitoradas com afinco pelos arapongas de lá.Aqui será pior porque convenhamos, somos uma democracia bastante inferior.
Restam apenas dois pensamentos: o primeiro: prefiro mil vezes coninuar sendo espionado pela NSA que pela Abin ( mas na verdade passarei a ser espionado pelas duas) 
O segundo: Alessandro Molon, ter um dia votado em voce é uma das vergonhas que carrego em minha vida.



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Have we marched forward?

East Germany , 1960:





NSA, 2013:





quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A estatização dos partidos ( Artigo de Demétrio Magnoli no O Globo)

Marina e as regras do jogo

  • No balcão cartorial do Estado brasileiro, registrar partidos é um negócio tão lucrativo quanto fundar sindicatos ou igrejas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Naming and shaming

As a libertarian i truly believe in freedom of expression.But also in naming and shaming.Each one is responsible for the things we say and post online.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um viva ao Uruguai



É preciso uma boa doze de burrice e limitação para ainda se acreditar que proibir as drogas faz algum sentido no mundo atual.
As mesmas frases chavões continuam sendo repetidas: ``drogas destroem famílias...!`` Duh..alguem aqui disse que as drogas fazem bem? E se elas realmente são tão nocivas, essa é mais uma prova de que a proibição simplesmente deu errado.Note: elas JÁ causam muito mal...mesmo sendo teoricamente proibidas...
Sem duvida, muito pior que o mal que as drogas causam é o mal que a proibição causa: tráfico, corrupção, etc.
As bebidas não foram liberadas porque se descobriu que o alcool nao faz mal.Simplesmente porque se notou que esta não era uma boa opção.O mesmo deve valer para as outras drogas.
Neste sentido, a decisão desta semana do Uruguai de ser o primeiro país onde o consumo de canabis será legal, merece uma salva de palmas.É tão incomum, enquanto latinoamericano, ver minha região na liderança e na vanguarda da liberdade do mundo que fico até surpreso de ver isso acontecendo neste caso.
Claro, há muito que eu mudaria na resolução aprovada, sendo que o monópolio estatal na comercialização foi o ponto que mais me desagradou.Ha tambem, como nao poderia deixar de ser, um teto: seis mudinhas  para cada um.Mas tudo bem, já seria demais exigir uma lei perfeita, ainda mais tendo vindo do estado e ainda mais em uma questão como essa, que mexe com os brios de muita gente.
Ainda assim, com todos os problemas, é uma medida que ao menos vai na decisão correta e deve ser aplaudida.
E o principal: esta decisão vai começar a mostrar ao mundo que novas ideias devem ser tentadas na questão das drogas.Não adianta tentar proibir drogas via lei ( ou a inflação via lei ).Elas são um fato da vida e políticos precisam compreender que o approach tentado nas últimas décadas simplesmente fracassou.
Parabens ao Uruguai!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Bônus sem ônus


Um traço bastante comum dos políticos brasileiros se assemelha a um antigo truque utilizado por adolescentes e algumas feministas: querer o melhor dos dois mundos.Na hora dos privilégios que supostamente fazem parte do ``bom exercício democrático de seus mandatos`` políticos gostam de lembrar que não são pessoas comuns: jatinhos particulares, penduricalhos e  mordomías são consequências naturais, ja que eles foram ``eleitos pelo povo``, como se isso desse a alguem características sobrenaturais.
Quando a coisa aperta porém e surgem críticas duras , os políticos correm igual a baratas para lembrar que como ``qualquer índividuo`` possuem direito a privacidade.
Interessante isso..Cabral chegou a chorar lembrando que possui filhas e logo deveria ``como qualquer pessoa`` ter direito a privacidade.Os petistas mensaleiros também bateram nesta tecla diversas vezes para se defender de seu mensalão.Curioso é que o também petista Lula afirmou certa vez que ``qualquer pessoa que pensa que presidente da república precisa andar em avião comercial só pode ser débil mental``
Dois pesoas e duas medidas..na hora das regalias e mordomias eles lembram que não são pessoas normais..são ``escolhidos pelo povo``! Na hora que o calo aperta, correm para dizer que possuem os mesmos direitos de todo mundo.
Passar batido em filas de aeroporto, utilizar helicópteros particulares para pegar vestidos, comprar com dinheiro público romanee contis , isso pode.Mas quando alguém aponta o dedo, tenham calma, eles possuem o mesmo direito a privacidade que todos nó!
Penso que pelo contrário, temos interesse em uma sociedade que questiona duramente seus políticos, de todas as estirpes.Temos sim que dar a eles uma vida difícil.É nosso interesse viver em um país onde os melhores e mais ambiciosos pensem em todas as possibilidades para suas vidas, menos seguir carreira na política.Isso é opção da escória.Dos menos capacitados.Os melhores têm que estar empreendendo, gerando ideias na iniciativa privada que é o lugar deles.Em suma, gerando riquezas, ao contrário de políticos que nao criam coisa alguma.
É bom para todos nós que políticos tenham uma vida ruim.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um artista sensato no Brasil

Lobão apoia a criação do partido Libertário.




quinta-feira, 18 de abril de 2013

Margaret Thatcher (1925-2013)


 



“I think we have been through a period when too many people have been given to understand that when they have a problem it is government’s job to cope with it. ‘I have a problem, I’ll get a grant. I’m homeless, the government must house me.’ They are casting their problems on society. And, you know, there is no such thing as society. There are individual men and women and there are families. And no governments can do anything except through people, and people must look to themselves first. It is our duty to look after ourselves and then, also, to look after our neighbours. People have got their entitlements too much in mind, without the obligations. There is no such thing as an entitlement, unless someone has first met an obligation.”

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Two wolves and a lamb vote to decide what's on for dinner....



The problems we face today are there because the people who work hard for a living are now vastly outnumbered by those who vote for a living.``
(Marc Faber) 



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ditatura cubana é aqui

Vergonha de ser brasileiro....

Manifestação cancela noite de autógrafos de Yoani em São Paulo

  • Blogueira cubana tentou responder perguntas por 30 minutos, mas sua fala foi interrompida diversas vezes

Manifestantes interrompem noite de autógrafos de blogueira cubana em São Paulo
Foto: PAULO WHITAKER / REUTERS
Manifestantes interrompem noite de autógrafos de blogueira cubana em São PauloPAULO WHITAKER / REUTERS
SÃO PAULO - A noite de autógrafos que a blogueira cubana Yoani Sanchéz faria no auditório da Livraria da Cultura no Conjunto Nacional, na região central de São Paulo, foi cancelada devido ao tumulto causado por manifestantes contrários a ela. A blogueira cubana tentou responder perguntas de um público de cerca de 300 pessoas no local por 30 minutos, mas sua fala foi interrompida diversas vezes por dezenas de pessoas que gritavam frases como “Sai fora blogueira imperialista, a América Latina vai ser toda comunista”, “Mercenária” e “Funcionária da CIA”.
A confusão começou antes mesmo do início do evento, nos corredores do prédio. Dezenas de manifestantes contrários à blogueira discutiram com pessoas que foram defendê-la com cartazes. Com cartazes com os dizeres “Viva Raul Castro” e “Cuba, 0% analfabetos’, os que foram protestar contra a blogueira pareciam estar em maior número e faziam mais barulho. Entre eles havia muitos jovens e alguns carregavam uma bandeira do PCB. Na internet, o Facebook do Movimento Paulista de Solidariedade à Cuba convocou para o protesto.
Em menor número, o grupo favorável a Yoani gritava “Fora Fidel” e chamava o líder cubano de carniceiro em cartazes. O policiamento foi reforçado no local.
Durante a palestra, a blogueira foi questionada pela organização sobre o que achava do protesto.
- Adoraria que quando Raúl Castro estivesse dando um discurso os cubanos pudessem se manifestar assim - disse. - As pessoas gritam quando não têm argumentos - complementou.
A dissidente disse que mesmo que acabe o bloqueio americano a Cuba isso não mudaria muita coisa no país. Para ela, os cubanos não vão às ruas protestar porque têm medo da violência da polícia e do sistema.
- Mudaria muito pouco. É difícil falar do futuro. Cuba é um país que tem poucos recursos para comprar fora. Não se muda o governo porque há o medo paralisante, de que um vizinho te delate. As pessoas pensam “não quero que aconteça comigo o mesmo que aconteceu com a Yoani”.
Ela criticou ainda a reforma migratória do governo cubano, dizendo que ela é insuficiente.
- Se você ler o decreto lei da reforma migratória verá que a entrada e a saída do país não é um direito e sim uma autorização que se dá.
A organização do evento pediu para que os interessados no autógrafo da cubana deixassem seus exemplares no local, para que ela assinasse posteriormente.


Leia mais sobre esse assunto em 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A maior dissidente cubana no Brasil

Uma voz corajosa , que escreve em seu blog as verdades da ilha-presídio, luta por um acesso de internet e vive sob o medo de desaparecer está no Brasil.
Voces acham que ela foi recebida com aplausos? Não! O consul de Cuba, junto com uma série de partidos de esquerda está organizando protestos e vaias por onde ela passa!


Yoani Sánchez é recebida em Salvador e Recife com protestos

  • Na Bahia, dissidente cubana foi chamada de 'colaboradora da CIA'
  • Em Pernambuco, ela respondeu aos ataques defendendo a diversidade da democracia
  • Brasil é seu ponto de partida para uma viagem a mais de 12 países em três meses

  • ``..Surpresa, após um dissidente tentar esfregar notas de dolar em seu rosto, ela disse ``Isso é democracia.Eu gostaria de viver em uma democracia assim``



Yoani Sanchez foi recebida em Recife pelo documentarista Dado Galvão, em meio a protestos
Foto: O Globo / Hans von Manteuffel


Yoani Sanchez foi recebida em Recife pelo documentarista Dado Galvão, em meio a protestos O Globo / Hans von Manteuffel
RECIFE e SALVADOR - Depois de mais de cinco anos e 20 tentativas frustradas de deixar Cuba, a blogueira e dissidente Yoani Sánchez conseguiu no domingo viajar ao exterior. Chegando ao Brasil na manhã desta segunda-feira, a cubana foi recebida por protestos de pró-castristas em Pernambuco e na Bahia. Em Salvador, seu segundo destino, a ativista teve que deixar o aeroporto por uma saída alternativa, após cerca de 20 manifestantes realizarem um ato no setor de desembarque do local. Eles levavam cartazes com os dizeres "Viva a Fidel" e gritavam frases como "Yoani, vendida aos yankees".

"Os minutos continuam seguindo muito intensos. Tudo é muito lindo! Tenho a sorte de estar rodeada de um bom número de amigos que estão me tratando como uma irmã", comentou em seu perfil @yoanisanchez. "Meus amigos brasileiros conversam comigo sobre seu país, de suas luzes e de suas sombras", acrescentou.Apesar das manifestações, a blogueira agradeceu em seu Twitter a acolhida de seus amigos brasileiros. Nas mensagens, ela disse que sentia-se tratada como se fosse uma irmã.
Mais cedo em Recife, no aeroporto dos Guararapes, o desembarque da blogueira também foi tumultuado. Cerca 30 ativistas do Forum de Entidades de Solidariedade a Cuba a receberam no saguão do local aos gritos de "Fora Yoani", e palavras acusando-a de ser uma agente a serviço dos Estados Unidos. Um dos manifestantes puxou o cabelo da blogueira e outros jogaram notas falsas de dólar, chamando-a de vendida.
Manifestantes abriram faixas que diziam "Segundo a Unicef, existem 146 milhões de crianças subnutridas no mundo, nenhuma delas cubana" e "Fora Yoani, agente do serviço dos EUA contra o povo cubano". Um ativista ainda tentou esfregar dólares em seu rosto. Surpresa e desconcertada, ela se limitou a dizer:
- Isto é a democracia. Eu gostaria que houvesse uma democracia assim em meu país.
Logo depois, Yoani foi recebida pelo grupo que financiou sua viagem ao nordeste. O cineasta Dado Galvão a presenteou com uma boneca de cerâmica simbolizando a força da mulher nordestina. De Recife a blogueira seguiu para Salvador e, depois, irá visitar Feira de Santana, onde participará da exibição do documentário “Conexão Cuba-Honduras”, de Galvão.
O Brasil é apenas o ponto de partida. Yoani, de 37 anos, deve percorrer mais de 12 países numa viagem de cerca de três meses. Ela escolheu uma saia azul e uma camisa branca para os voos e chegou ao aeroporto de Havana acompanhada do marido, o jornalista Reinaldo Escobar, e do filho Teo, de 14 anos. Até o último minuto, temendo ser parada pelos guardas de imigração, ela relatou todos os procedimentos, passo a passo, pelo Twitter. E postou fotos de sua mala, bem marcada pelo logotipo GY, Geração Y, o blog que a tornou famosa e enfureceu o regime castrista.
"Consegui passar pelo posto de controle de imigração. Agora só falta embarcar no avião e decolar :-)", escreveu no microblog.
A ativista, que pretende “denunciar com força os limites da reforma migratória para cubanos que vivem dentro e fora da ilha” e “narrar todos os direitos que faltam”, parecia incrédula.
“Meu nome não soou nos alto-falantes, não me levaram para uma sala para me despirem ou para me repreender. Tudo está saindo bem”, disse pelo Twitter, contando ainda que está levando para a turnê o livro “Un viejo viaje” (Uma velha viagem), de Manuel Pereira.
Seu último post de solo cubano ocorreu por volta das 13h (hora de Brasília):
“A angústia é um componente inerente a toda viagem a partir de Cuba. Creio que relaxarei um pouco quando o avião decolar!”, contou ela.
'Volta ao mundo em 80 dias'
Yoani viveu na Suíça entre 2002 e 2004 e, desde então, não conseguiu mais deixar Cuba, ainda que tenha sido laureada com vários prêmios internacionais pelo ativismo na área de direitos humanos. Cuidadosa, fez questão de deixar claro seu apoio a outros cubanos ainda impedidos de deixar o país.
A reforma migratória do presidente Raúl Castro determina que, desde o último 14 de janeiro, para sair do país basta apenas o passaporte em dia e o visto para o país de destino. Mas certas restrições foram mantidas - o regime ainda pode, por exemplo, negar o passaporte a qualquer um por razões de “interesse público”, “segurança nacional” e para profissionais considerados “vitais” para o país, que necessitam de permissão especial das autoridades.
Ativistas como Yoani e a líder das Damas de Branco, Berta Soler, conseguiram seus documentos. Ex-presos políticos libertados nos últimos anos, porém, tiveram seus passaportes negados.
Yoani assegurou que vai retornar.
- Isto será como a volta ao mundo em 80 dias - brincou a cubana, no aeroporto. - Não quero ficar mais porque não gosto de estar por muito tempo longe da minha família.
A viagem promete polêmicas já no Brasil. Segundo a revista “Veja”, o embaixador de Cuba em Brasília, Carlos Zamora Rodríguez, teria organizado uma reunião no dia 6 de fevereiro, com militantes de partidos de esquerda, para montar uma estratégia para denegrir a imagem de Yoani. Um funcionário da Secretaria Geral da Presidência teria, ainda, comparecido ao encontro. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pretende convocar os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), para prestar esclarecimentos sobre o caso no Senado. O governo prometeu investigar.


 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Santa Maria, em um take libertário



Burocracia ineficaz mata

Por Cláudio Gonçalves Couto
A tragédia da boate em Santa Maria alertou autoridades e empresários do ramo quanto à necessidade de maior atenção à segurança dos estabelecimentos. Em consequência disso, ocorreram blitze país afora, locais irregulares foram fechados e a Câmara dos Deputados montou comissão para formular uma legislação nacional sobre condições de segurança de casas noturnas e de espetáculos. Apenas em Manaus, 52 casas foram fechadas, mais da metade das existentes na cidade. No Rio de Janeiro, noticiava-se o fechamento de 11 estabelecimentos; em Maceió, outros 3. Em São Paulo, algumas casas suspenderam as atividades voluntariamente, com o declarado intento de ajustar suas condições para melhor atender ao público.
Em suma, alastrou-se pelo país uma onda de preocupação em relação a um problema que, a rigor, deveria merecer atenção corriqueira. O despertar para essa situação foi reconhecido pelo secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, Sérgio Sá Leitão, que tem sob sua jurisdição dez teatros, dos quais (pasmem) nove funcionando sem autorização, como noticiou "O Globo".
O tema da existência ou não de alvarás de funcionamento emergiu da tragédia gaúcha, já que a boate de Santa Maria estava com o seu vencido. Nisso, contudo, ela de forma alguma era peculiar. Só a cidade de São Paulo possui cerca de 600 estabelecimentos cujo alvará não foi expedido pela Prefeitura, como noticiou o Estadão. Tal situação gera insegurança para o público e inconformismo no empresariado do setor, que aguarda até quatro anos por um documento que, de acordo com a lei, deveria ser expedido em 30 dias.
Ineficácia de nossa burocracia causa perdas diversas
Decerto, diante de tal acúmulo de atrasos, torna-se impossível fechar os estabelecimentos que não dispõem de autorização - algo reconhecido pelo próprio prefeito, Fernando Haddad. Afinal, isso, além de economicamente desastroso, seria injusto, já que puniria empresários que não têm culpa pela lentidão da burocracia municipal. Aliás, mais do que injusto, um tal fechamento geraria situações kafkianas, já que muitos dos que não dispõem do documento apenas vivem tal situação por não se vergarem ao achaque de máfias instaladas na burocracia pública, como observado por Leonardo Sakamoto em seu blog.
Tendo isso em vista, uma medida anunciada pelo prefeito paulistano pode ser providencial, desde que implementada dando transparência aos dois lados do balcão. Após reunir-se com o empresariado do setor de restaurantes e casas de espetáculo, o prefeito anunciou que as datas de expedição dos alvarás de casas noturnas da capital paulista ficarão disponíveis na internet. A ideia será excelente se, além das informações relativas aos estabelecimentos, aparecerem aquelas relativas à parte da Prefeitura. Em que data foi dada entrada na documentação? Quanto tempo a prefeitura já levou na apreciação do pedido, sem que tenha ainda emitido o alvará? Até a emissão, quanto tempo levou?
A divulgação de dados como esses colocaria sob pressão não apenas os empresários da noite, mas a própria administração pública e, particularmente, os funcionários responsáveis pela expedição dos documentos. Poder-se-ia constatar, por exemplo, que um determinado estabelecimento obteve seu alvará em apenas 30 dias, enquanto outro já aguarda há 3 anos, apesar de ambos terem igualmente dado entrada em todos os documentos exigidos (um check list disso também poderia constar do site). O que explicaria a disparidade? Será que alguém tem amigos na máquina, ou cedeu ao achaque, enquanto o outro resistiu a ele, ou não é tão bem relacionado?
Investigações sobre casos como o de Santa Maria podem revelar que, ao longo do processo, uma autorização indevida de funcionamento (ou a demora para a expedição dela) pode ser a causa última de tragédias. Situações desse tipo tornam evidente que a corrupção, a prevaricação, a omissão ou a incompetência não prejudicam apenas os negócios, mas podem ser letais. Por isso, a transparência necessária não diz respeito apenas à situação dos regulados, mas também à conduta dos reguladores. Claro que se enfrentarão resistências de interesses entrincheirados, nada voltados ao atendimento do público, mas tal enfrentamento faz a diferença no sucesso dos governantes e em sua capacidade de inovar.
Há alguns anos, a Secretaria de Estado da Saúde paulista tentou implantar ponto eletrônico para médicos. Enfrentou forte reação e sabotagem: equipamentos de ponto danificados e acobertamento. Episódios recentes de esquemas de faltas de médicos que recebiam sem trabalhar geraram escândalos e permitiram um enrijecimento do controle sobre o comparecimento ao trabalho. O caso recente, do médico indiciado por omissão de socorro em decorrência ter faltado quando uma criança baleada precisou de seus serviços, mostra que certas situações - antes naturalizadas por setores do funcionalismo público) - já não encontram a mesma tolerância. Isto abriu espaço para que o prefeito Eduardo Paes anunciasse há poucos dias a implantação do ponto eletrônico na rede municipal de saúde.
Em todos esses casos, a informatização é uma ferramenta importante para aprimorar o controle, conferir transparência e subsidiar a ação de governantes, atores do sistema de justiça, a mídia e o público. Contudo, ela é apenas uma peça num sistema mais complexo de medidas, que requer mudanças legais e de postura de todos esses atores. Eventos dramáticos, como a morte da menina pela falta do médico, ou a catástrofe de Santa Maria, criam conjunturas críticas para as mudanças, mas isso requer celeridade dos governantes e perseverança da mídia na cobertura das providências. Sem isto, logo os episódios se tornam apenas dolorosas lembranças, sem capacidade de mobilizar apoios e vencer resistências.
A maior dessas resistências está na burocracia governamental, habitat propício à corrupção e à ineficiência, alimentando oportunismo e vencendo por cansaço o empreendedorismo e os sentimentos republicanos. Não raro, isso termina em tragédia. Está na hora da desburocratização e a eficácia da gestão ganharem centralidade na agenda dos governantes.
Cláudio Gonçalves Couto é cientista político, professor da FGV-SP e colunista convidado do "Valor". Maria Cristina Fernandes volta a escrever em meados de fevereiro
E-mail: claudio.couto@fgv.br


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Natural evolution/evolução natural

                    Absolutism-----------democracy--------------------libertarism



Muitas crianças brincam  de ''tunel do tempo'':   elas enterram na infancia em algum quintal ou jardim vários  artefatos para desenterra-los mais uma vez,  quando fizerem uns 30, 40 ou 50 anos de idade.Isso é claro,  traz velhos  memórias ha muito perdidas de pessoas, lugares e coisas.
Então, aqui vai a minha cápsula do tempo pessoal: eu quero declarar para o povo dos séculos 22 ou 23   que eu já sabia a verdade: a única maneira racional de entender os tempos que estamos vivendo, sob a sombra da democracia, é que estamos em um  estágio intermediário evolucionário entre o absolutismo do século 16 e do libertarismo que a geração futura vai um dia viver.Felizmente, nós não temos mais reis que decidem quem vai viver e quem deve morrer, mas infelizmente ainda temos políticos.
Assim, caras pessoas do futuro, ouçam: eu já sei que o libertarismo e o objetivismo são as únicas respostas  racionais.




Many children play with time capsules: they bury a few artifacts form childhood so uncover them once again once they are 30, 40 or 50.This brings old long lost memories of people , places and things long gone.
So here goes my personal time capsule: i want to state to the people of 22nd and 23rd centuries that i already knew the truth.The only rational explanation to the times we are living in, under the shadow of democracy is that we are in an intermidiare evolutionary stage between 16th century absolutism and the libertarism that future generation will live.Fortunately we don~t have kings that decide who will live and who shall die anymore.But unfortunately we still have politicians.
So , people of the future, listen up: i already know that libertarism and objetivism are the only rational asnwers.





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dicionário do estatismo brasileiro

Tomar posse X Swearing In

 Desde pequenos, aprende-se que no Brasil funciona o seguinte: tentar tomar para si o maior pedaço possível do estado.A luta é pelo melhor emprego público ( de preferencia com pouco trabalho e muitas benesses), por conhecer alguem que mande, tipo político, juíz, etc, pela pensão vitalícia, pelo folsa família, pela aposentadoria por invalidez, etc.
E o que se faz quando se passa no suado concurso publico? Toma-se posse.O português é claro, ocorre uma apropriação.A pessoa estudou, passou, e naquele momento recebe os louros, apropria-se para ela daqueles vantagens do estado pelas quais lutou.Qual o equivalente anglo-saxão desta expressão? Swearing In, que nada mais é que o ``juramento``.Lá conservou-se  a noção que o estado que serve e não se apropria dele para nada.Lá o concursado esta apenas indo servir, como bom empregado que é.

Contribuinte X taxpayer.

A palavra ``contribuinte``( sic) é uma das mais nocivas usadas por estatistas no idioma português.A receita federal e os habitantes de Brasília obviamente não poupam seu uso.Ela traz a noção, completamente falta, se quem paga impostos está ``contribuindo`` para um bem maior, para algo nobre, para que tudo funciona e seja maravilhoso.Novamente, o equivalente anglo-saxão é mais correto: simplesmente pagador de impostos, que é o que nós somos.Não contribuímos com nada. apenas somos roubados por uma quadrilha que ao contrário das outras quadrilhas, tem o poder de decretar leis.

Estratégico/soberania X ??

``Estratégico`` e ``soberania`` são as suas palavras catalogáveis mais usados por políticos debilóides, sobretudo petistas que passaram tempo demais jogando War.


Não há nada de estratégico que um político posssa fazer.A única coisa realmente estratégica é deixar este ``pagador de impostos`` em paz.Mas claro a expressão é sempre usada para justificar um novo projeto, uma nova maracutáia, um novo ato de estatismo, no estilo ``não podemos privatizar a Telebras porque telefonía é algo estratégico``
Já soberania faz parte do mundo dos sonhos dos políticos onde todos os habitantes fossem confinados a um único país ( no qual eles mandam), que nutrissem ódio pelos habitantes dos demais países ( estilo Venezuela)   
e acreditassem que tudo que vem de fora, principalmente bens importados, fossem obra do demo e impedissem brasileiros de trabalhar honestamente.A solução, claro, é ser uma nação ``soberana`` e fechar de vez e cada vez mais o país.
Equivalentes anglo-saxões: Não existem.Por quê será?? 


Stupid drug policies

                                              Marijuana that gets to California.

                                  The same marijuana confiscated when crossing the border



It is a happy circunstance that marijuana is ``de facto``, if not ``de iuri`` pretty much legal in much of the US, especially California, right now.
I really believe this is part of a irreversible trend, like ,say, gay marriage or freedom to marry anyone you choose.There's always a time when people start to change so fast that government can't control them anymore.It happens sooner or later in any subject.So, in California at least, this time seems to have come regarding marijuana.
Far away from liberal americans, however, US policies remain as stupid as ever.
The same marijuana that is peacefully smoken by young americans in love with self expression, could lead to huge trouble to the person who worked to deliver it.It is a curious fact: the same product, if caught in possession with a mexican crossing the border would lead to decades in jail.If caught in the hand of a 21year old caucasian girl in california would lead to...an offer of a lighter by the nearest police officer.
Very rational times we live in indeed.