quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A noite da vergonha

Classe política de pernas para o ar depois da farra dos vereadores

Por Lucia Hippólito

''Trabalharam muito as excelências''




Na calada da noite, como convém para a aprovação de uma desfaçatez dessas, o Senado aprovou a recriação de 7.343 vagas de vereador em todo o Brasil, contrariando decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que tinha determinado a extinção de cerca de oito mil vagas.

Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove vereadores e os municípios com mais de oito milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores.

Como se trata de uma emenda constitucional foram necessários dois turnos de votação no plenário. Como foi possível, se há prazos regimentais a serem cumpridos? O famoso “interstício” (intervalo necessário entre as votações) foi inteiramente atropelado por acordo de líderes.

Oito sessões extraordinárias foram realizadas, para que fosse possível perpetrar, numa só noite, este desperdício de dinheiro público.

No primeiro turno, a emenda recebeu 54 votos a favor, cinco contra e uma abstenção. No segundo turno, obteve 58 a favor, cinco contra e uma abstenção.

Hoje vamos conhecer os nomes das excelências que votaram a favor desta situação lamentável. Papelão!

Suas Excelências contam com a falta de memória e pequena mobilização dos eleitores.

O que mais impressiona nestas votações é o seu completo descolamento da realidade.

Os parlamentares querem sair para as férias de Natal e não se incomodam em votar qualquer coisa, contanto que possam partir para seu descanso remunerado.

Trabalharam muito, as excelências.

Não se viu um único parlamentar propondo a criação de uma comissão nas duas casas para acompanhar, durante o mês de janeiro, a evolução da crise econômica. Para assessorar o Executivo, entender como a crise afeta o Brasil, propor medidas que possam atenuar seus efeitos sobre os brasileiros.

Nada. Só a farra dos vereadores, criação de cargos em Goiás.

E férias. Pernas para o ar, que ninguém é de ferro.

A classe política brasileira continua gostando de fazer piquenique à beira do abismo.


Sessão relâmpago

Senadores aprovam aumento do número de vereadores sem redução de gastos

Publicada em 18/12/2008 às 02h01m

Maria Lima

Na madrugada, senadores aprovam aumento do número de vereadores sem redução de gastos - Agência Senado

BRASÍLIA - Com o plenário lotado de suplentes, numa sessão relâmpago e em rito sumário, o Senado aprovou na madrugada desta quinta-feira a proposta de emenda constitucional (PEC) que recria 7.343 dos 8.000 cargos de vereadores cortados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2004, para reduzir gastos e adequar ao número de eleitores. Com a aprovação, pelo relator senador César Borges (PR-BA), suplentes que não foram eleitos em outubro passado poderão assumir como titulares em fevereiro, junto com os eleitos. Mas o caso deve ser definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Um acordo de líderes permitiu pular os prazos regimentais de oito sessões entre o primeiro e o segundo turnos. A líder do PT Ideli Salvati (SC) foi a única que não encaminhou explicitamente pela aprovação da emenda. Ele liberou a bancada, mas os petistas votaram majoritariamente pela aprovação. No primeiro turno, foi aprovada por 54 votos sim, 5 votos não e uma abstenção.

Para liquidar a votação do primeiro e do segundo turno, e cumprir a exigência de oito sessões, o presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN), com o apoio unânime de lideres da base e oposição, abria e encerrava as sessões umas atrás das outras. Ele se limitava a ler as PECs que estavam em votação. Outra PEC, aprovada no bolo da PEC dos vereadores, regulamentou a criação de 52 novos municípios criados depois da Constituição de 88 que estavam ameaçados de extinção.

Redução de repasse de recursos para as câmaras municipais é retirada
Na madrugada, senadores aprovam aumento do número de vereadores sem redução de gastos - Agência Senado

Em seu parecer, o relator retirou o parágrafo 2º do texto aprovado na Câmara, que condicionava o aumento do numero de vereadores à redução dos percentuais de repasse de recursos para as câmaras municipais. Essa parte que trata da redução de gastos será analisada numa PEC paralela, sem data para ser votada. Com o aumento de 14,1% no número de vereadores, eles passam de 51.924 para 59.267 em todo país.

O TSE já se posicionou sobre a impossibilidade da posse dos suplentes. Em decisão proferida no inicio do segundo semestre, entendeu que os suplentes só poderiam assumir já essas vagas, se a emenda constitucional fosse aprovada e promulgada antes de 30 de junho, prazo de realização das convenções partidárias. Na quarta, o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Brito, já se adiantou e avisou da existência dessa resposta do tribunal.

Diante do fatiamento da emenda constitucional, para a retirada da parte que trata da redução dos repasses, as Câmaras de Vereadores vão continuar a receber o montante previsto pela Constituição, sem redução nos gastos. Desde 2004, quando o TSE cortou 8 mil cargos, mesmo com os cortes, as Câmaras tiveram os números de vereadores reduzidos, mas mantiveram a mesma arrecadação.

Mercadante pede adiamento da votação e clima esquenta

A sessão ficou tensa quando o líder eleito do PT, Aloyzio Mercadante (PT-SP) subiu à tribuna e pediu o adiamento da votação, até que se pudesse votar junto a PEC paralela limitando os gastos das Câmaras. Ele propôs o adiamento da votação até que se resolvesse a questão dos gastos.

" Como vamos explicar nas ruas que aumentamos o número de cargos sem cortar gastos? "

- Como vamos explicar nas ruas que aumentamos o número de cargos sem cortar gastos? Não acho que é um bom caminho para nós, para o Senado e para os vereadores. O Senado tem que resolver esse assunto hoje - discursava Mercadante, quando houve uma reação contrária e um burburinho dos partidários da aprovação sem corte de gastos.

Ele sugeriu que uma outra proposta de PEC fosse feita, com um dispositivo transitório dizendo que as Câmaras municipais não poderiam gastar com os novos vereadores o excedente dos repasses que estavam sobrando, com o corte das vagas em 2004, e que estavam sendo aplicados pelos prefeitos em outros programas sociais.

" Vocês vão ter que me ouvir em silêncio e com respeito! Vão me escutar porque o que os jornais e as TVs vão dizer amanhã será muito mais do que estou dizendo aqui "

- Vocês vão ter que me ouvir em silêncio e com respeito! Vão me escutar porque o que os jornais e as TVs vão dizer amanhã será muito mais do que estou dizendo aqui. Sem essa condição de aprovar junto os cortes, é uma irresponsabilidade aprovarmos isso - disse Mercadante.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também cobrou de Cesar Borges o compromisso, firmado por ele na votação da matéria na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), de que a PEC paralela seria votada junto com a do aumento do numero de vagas.

- Eu me sentiria mais adequado em votar ambas hoje, já que lá houve compromisso lá de fazer tudo junto - cobrou Suplicy.


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ron Paul: Libertarianism is the enemy of all racism

O libertarismo é o grande inimigo do racismo, porque racismo nada mais é que uma forma de coletivismo.Quando se é racista voce está acreditando que individuos pertencem a categorias.Negros, brancos, indios, latinos, asiaticos, etc.
O foco não é o individualismo e o meríto, mas a que grupo se pertence.
Nós somos libertários e não acreditamos em grupos.Acreditamos que cada individuo é dono de si e um fim em si mesmo e logo quando se é libertário imediatamente rejeita-se a todo e qualquer racismo

Porque a esquerda exerce tanto fascínio sobre os jovens?

O Olavo de Carvalho está longe de ser libertário e fala muita besteira, que fique claro.
Mas neste vídeo ele acertou em cheio.


Não ao ato médico




E porque não?
Para começar, é importante dizer, essa ideia do ato médico é coisa de uns poucos médicos.A maioria deles é completamente indiferente e não tem qualquer opinião sobre esse projeto absurdo.
Mas o projeto em si nada tem de novo.Lembro sempre que no Seculo XII quando a escrita arabica ia entrar em Roma, os poucos matematicos que dominavam os numerais romanos fizeram motins e revoltas contra a simplicação do sistema.Todos querem proteção de mercado.Ontem, hoje e sempre.Assim sempre será pois trata-se de interesses difusos( a vida de todos um pouquinho melhor por podermos ter direito de escolha) contra interesses concentrados( a vida de uns poucos muito pior por nao terem mais a bocada)
Nada que o maravilhoso livro ''Salvando o capitalismo dos capitalistas'' de tres brilhantes economistas da Universidade de Chicago já não alertasse.
Ninguem pode tirar de ninguem o direito de escolha.Se eu confio mais no diagnostico de um padeiro ou de um farmacêutico do que no de um médico isso é problema meu.Não admito ser forçado a confiar em fulano e não em ciclano.Aliás se alguem precisa da força estatal para ''ter respeitados os seus direitos profissionais'' como eles gostam de dizer, é porque esse alguem não é lá muito competente.Os bons se sobressaem via mercado e não via proteção estatal.Duas palavras finais sobre o ato médico: não se intrometam na minha liberdade de escolha como consumidor( essa foi a primeira) e LIXO!( essa foi a segunda)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

The End of the US Piano Industry



From Mises Institute

Today the highest-price good that people buy besides their houses is their car, and this reality leads people to believe that we can't possibly let the American car industry die. We couldn't possibly be a real country and a powerful nation without our beloved auto industry, which is so essential to our national well-being. In any case, this is what spokesmen for the big three say.

What about the time before the car? Look at the years between 1870 and 1930. As surprising as this may sound today, the biggest-ticket item on every household budget besides the house itself was its piano. Everyone had to have one. Those who didn't have one aspired to have one. It was a prize, an essential part of life, and they sold by the millions and millions.

That too was new. Americans before 1850 mostly imported their pianos. American manufacturing was nearly nonexistent. After 1850, that changed dramatically with the flowering of what would become a gigantic US piano industry. The Gilded Age saw a vast increase in its popularity. By 1890, Americans fed half the world market for pianos. Between 1890 and 1928, sales ranged from 172,000 to 364,000 per year. It was a case of relentless and astounding growth.

They were used in classrooms everywhere in times when music education was considered to be the foundation of a good education. They were the concert instruments in homes before recorded music and iPods. They were essential for all entertainment. American buyers couldn't get enough, and private enterprise responded.

New York, Boston, and Chicago were the homes of these companies. There was the great Chickering piano made by a company founded in 1823 and which later led the world in beauty and sound. There was Hallet and Davis in Boston, J. and C. Fischer in New York, as well as Strich and Ziedler, Hazelton, William Knabe, Baldwin, Weber, Mason and Hamlin, Decker and Sons, Wurlizer, Steck, Kimball in Chicago, and, finally, Steinway.

The American piano industry was the greatest in the world, not because the Americans came up with any new and great manufacturing techniques, though there were some innovations, but because the economic conditions made it most favorable to be manufactured here.

With the rise of this industry came a vast marketing apparatus. Piano ads were everywhere, as a tour of old magazines shows. It was widely believed that spending money on a piano wasn't really spending. It was an investment. The money you paid would be embedded right there in this beautiful and useful item. You can always sell it for more than you paid for it, and this was generally true. So people would make great sacrifices for these instruments.

With the growth of this manufacturing came an explosion of shops that served the piano market all up and down the industry. Piano tuning was a big-time profession. Retail shops with pianos opened everywhere, and the sheet-music business exploded with them. Ever notice how in big cities the music stores are typically family owned and established 40, 50, and even 100 years ago? This is a surviving remnant of our industrial past.

All of this changed again in 1930, which was the last great year of the American piano. Sales fell and continued to fall when times were tough. The companies that were beloved by all Americans fell on hard times and began to go belly up one by one. After World War II the trend continued, as ever more pianos began to be made overseas.

In 1960, we began to see the first major international challenge to what was left of the US market position. Japan was already manufacturing half as many pianos as the United States. By 1970, a revolution occurred as Japan's production outstripped the United States, and it has been straight down ever since. By 1980, Japan made twice as many as the United States. Then production shifted to Korea. Today China is the center of world piano production. You probably see them in your local hotel bar.

And what happened to the once-beloved and irreplaceable American piano industry? Steinway survives to make luxury instruments that few can afford (a reader notes that Baldwin is still around today too). Mason & Hamilin has made a great comeback in the high-end market. The rest moved overseas under new ownership or were completely wiped out.

Does anyone care that much? Not too many. Have we been devastated as a nation and a people because of it? Not at all. It was just a matter of the economic facts. The demand went down and production costs for the pianos that were wanted were much cheaper elsewhere.

Now, a piano aficionado reading this will say, buddy, you are crass. Listen to the sound of an older model Chickering and you can tell the difference. It was warm and wonderful, nearly symphonic. It is mellow and perfect for the best repertoire. By comparison, this new Chinese piano is sharp and angular and pointed. It sounds like a marimba. You can't play Schubert or Brahms on such junk. No one wants to hear that thing. Bring back the old days when pianos made sounds that sounded like real music!

Well, you can still get that old Chickering sound, even from a piano made in New York. You can buy a Steinway. Of course you have to pay $50,000 plus and even as much as $120,000, but they are there. You say that is unaffordable? Says you. It is all a matter of priorities. You can forego your house and live in a tiny apartment and still own the most gorgeous instrument money can buy. In any case, it makes no economic sense for you to demand a magnificent piano at a very low price when reality does not make that possible.

In the same way, many people will bemoan the loss of the US car industry and wax eloquent on the glory days of the 1957 Chevy or what have you. But we need to deal with the reality that all that is in the past. Economics demands forward motion, a conforming to the facts on the ground and a relentless and realistic assessment of the relationship between cost and price, supply and demand. We must learn to love these forces in society because they are the only things that keep rationality alive in the way we use resources. Without them, there would be nothing but waste and chaos, and eventual starvation and death. We simply cannot live outside economic reality.

Let's say that FDR had initiated a bailout of the piano industry and then even taken it over and nationalized it. The same firms would have made the same pianos for decades and decades. But that wouldn't have stopped the Japanese industry from taking off in the 1960s and '70s. Americans would have far preferred them because they would have been cheaper. American pianos, because they would be state owned, would fall in quality, lower and lower to the point that they would become like a Soviet car in the 1960s. Of course you could set up tariff barriers. That would have forced American pianos on us. Except for one thing: demand would still have collapsed. The pianos still have to have a market. But let's say you find a workaround for that problem by requiring everyone to own a piano. You still can't make people play them and value them.

No one, but no one, tells the story of the Ford Motor Company like Garet Garrett.

In the end you have to ask, is it really worth trillions in subsidies, vast tariffs, impositions all around, just to keep what you declare to be an essential industry alive? Well, eventually, as we have learned in the case of pianos, this is not essential. Things come and things go. Such is the world. Such is the course of events. Such is the forward motion of history in a world of relentless progress generated by the free market. Thank goodness that FDR didn't bother saving the US piano industry! As a result, Americans can get a huge range of instruments from all countries in the world at any price they are willing to pay.

Today government is even more arrogant and absurd, and it actually believes that by passing legislation it can save the US car industry. It can subsidize and pay for uneconomic activities, and pay ever more every year. The government can also pay millions of people to make mud pies because mud pies are deemed to be an essential industry. You can do this, but at what cost and what would possibly be the point? Eventually, even the government will have to accord itself to the reality that economics reminds us of on a daily basis.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É nisso que dá ter uma companhia de petróleo estatal...






Preço do litro de gasolina no Brasil é o dobro daquele nos EUA,diz AIE
Valor Online

GENEBRA - O preço do litro de gasolina no Brasil é o dobro do preço nos EUA e bem mais do que em países desenvolvidos como a Austrália e Canadá, de acordo com dados publicados hoje pela Agência Internacional de Energia (AIE). Em novembro, o litro no varejo custava US$ 1 no Brasil comparado a US$ 0,50 nos EUA, enquanto nos outros dois países variava entre US$ 0,50 e US$ 0,75.

O litro custa mais na Turquia (US$ 1,75) e em países como Holanda, Noruega, Finlândia, Alemanha, onde a pressão de ecologistas é forte.

O preço do barril de petróleo teve uma queda brutal nas últimas semanas - de US$ 140 para cerca de US$ 40, ou seja, baixa de US$ 100 por barril -, mas não resultou em menos custo para os consumidores, de maneira geral.

A AIE nota que, na verdade, vários governos na Ásia aproveitam essa queda para reintroduzir algum tipo de controle de preço, inclusive por razões políticas.

(Assis Moreira | Valor Econômico para Valor Online)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Queremos justiça para Jose and Romel Sucuzhanay! Deixem seus protestos no site da prefeitura da cidade e no NY Times.

Attack on Ecuadorean Brothers Investigated as Hate Crime

Published: December 8, 2008

The two brothers from Ecuador had attended a church party and had stopped at a bar afterward. They may have been a bit tipsy as they walked home in the dead of night, arm-in-arm, leaning close to each other, a common tableau of men in Latino cultures, but one easily misinterpreted by the biased mind.

Skip to next paragraph

Jose Sucuzhanay was listed in very critical condition after he was beaten on a Brooklyn street Sunday.

Readers’ Opinions

Comment Leave a Comment on City Room

Suddenly a car drew up. It was 3:30 a.m. Sunday, and the intersection of Bushwick Avenue and Kossuth Place in Bushwick, Brooklyn, a half-block from the brothers’ apartment, was nearly deserted — but not quite. Witnesses, the police said, heard some of what happened next.

Three men came out of the car shouting at the brothers, Jose and Romel Sucuzhanay — something ugly, anti-gay and anti-Latino. Vulgarisms against Hispanics and gay men were heard by witnesses, the police said. One man approached Jose Sucuzhanay, 31, the owner of a real estate agency who has been in New York a decade, and broke a beer bottle over the back of his head. He went down hard.

Romel Sucuzhanay, 38, who is visiting from Ecuador on a two-month visa, bounded over a parked car and ran as the man with the broken bottle came at him. A distance away, he looked back and saw a second assailant beating his prone brother with an aluminum baseball bat, striking him repeatedly on the head and body. The man with the broken bottle turned back and joined the beating and kicking.

“They used a baseball bat,” said Diego Sucuzhanay, another brother. “I guess the goal was to kill him.”

At least five calls were made to 911. As police sirens wailed in the distance, the assailants, described only as black men by the police, jumped into their maroon or red-orange Honda sport utility vehicle and sped away. Jose Sucuzhanay was listed on Monday in very critical condition at Elmhurst Hospital Center, where he was on life support systems and in a coma after an operation for skull fractures and extensive brain damage.

As word of the ferocious attack spread on Monday, an outpouring of anger and protest swept the city, from members of the City Council, the State Legislature and Congress; from religious, labor and civil rights organizations; from Latino and gay groups; and from the Ecuadorean and Hispanic communities.

“This won’t be tolerated,” Christine C. Quinn, the City Council speaker, said at a news conference on the steps of City Hall that drew dozens of public officials and leaders of civil rights groups. “We cannot and we will not let hate go unchecked in our city.”

The condemnations were amplified by Council members Diana Reyna, Rosie Mendez, Merlissa Mark-Viverito, G. Oliver Koppell, David Yassky, Miguel Martinez, Gale A. Brewer, Daniel R. Garodnick, David I. Weprin and Letitia James; by Representative Nydia M. Valazquez, Brooklyn Borough President Marty Markowitz, State Senator Tom Duane, Assemblywoman Carmen E. Arroyo, officials of the New York City Central Labor Council, the NYC Gay and Lesbian Anti-Violence Project, and by Jewish, Catholic and Protestant leaders.

A spokesman for Charles J. Hynes, the Brooklyn district attorney, said the prosecutor was “shocked and appalled by this senseless, bigoted, brutal act,” and vowed to bring the perpetrators to justice. Because of the antigay and anti-Latino epithets shouted by the assailants, the police said they were investigating the case as a hate crime.

“Once more, we hear hate crimes,” said Carlos Zamora, president of the Ecuadorean Civil Center of New York. He recalled the fatal stabbing of Marcello Lucero, a 37-year-old Ecuadorean, in Patchogue, N.Y., on Nov. 8, in an attack by seven teenage boys who said they had driven around looking for Latinos to beat up. Seven youths have been arrested in that case and have pleaded not guilty to various charges.

The victim, Jose Osvaldo Sucuzhanay, the co-owner of Open Realty International, a real estate agency in Bushwick, was described by family members as a gentle, generous man, a father of two children who live with his parents in Azogues, Ecuador, his native town. He lives on Kossuth Place, in a building that is also home to his brother Diego and a sister, Blanca Naranjo. The victim’s girlfriend, Amada, arrived about six months ago and has been staying with Mr. Sucuzhanay.

Diego Sucuzhanay said that his brother, one of 12 siblings, came to New York 10 years ago “because there were job opportunities.” He said Jose worked as a restaurant waiter for seven years, and founded his real estate agency several years ago. “He helped this community,” he said. “He loved Bushwick.”

On Saturday night, Diego Sucuzhanay said, Jose and Romel, who had been staying with Jose, went to a party at St. Brigid’s Roman Catholic Church on Linden Street at St. Nicholas Avenue in Bushwick, a neighborhood with a large Ecuadorean community, and later had dinner at a restaurant and then drinks at La Vega, a bar at 1260 Myrtle Avenue, near Cedar Street, five blocks from the victim’s home.

They left the bar before 3:30 a.m., said Paul J. Browne, the Police Department’s chief spokesman, and were walking arm-in-arm. Despite the cold, the men were dressed lightly: Romel wore a tank top and Jose was wearing a T-shirt. One or both may have had a jacket slung over their shoulders, officials said.

They reached the intersection of Bushwick and Kossuth as the assailant’s car drew up at a stoplight. As the driver and two other men got out, Romel Sucuzhanay and another witness heard the shouted slurs. Romel Sucuzhanay, who was not seriously injured, had a cellphone but did not know the number for calling the police. He shouted to the attackers that he was calling the police.

One of those who called 911, Hiram Nieves, a retired store owner, said that he and his wife heard loud noises in the street.

“We heard bang, bang, bang,” as Mr. Sucuzhanay was being pounded with the bat, “and people were running from one side to the other,” he said. After the attack, he said, he saw one of the men throw something into the S.U.V. and get in with the others. The victim, he said, “was laying there, he wasn’t moving.”

Then a lot of people emerged from their homes on Kossuth Place, Mr. Nieves said, moving around the man lying in the street.

Um brinde!






Hoje fazem 75 anos que a Suprema Corte americana cancelou a nefasta lei seca naquele país, que apenas serviu para criar gangsters e aumentar a violência, ao mesmo tempo em que reduzia a liberdade individual.
Aí está um bom motivo para se abrir uma gelada!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

E os mais pobres?




Algumas pessoas até demonstram alguma simpatia pela idéia do libertarismo, mas com o tempo são enganados por inimigos da liberdade com a seguinte indagação: ''e os mais pobres? E os desfavorecidos? Sem um estado forte que proteja os mais fracos eles ficariam ''a mercê'' do sistema, jogados a própria sorte e o resultado seria terrível...''
Logo algumas pessoas inteligentes são levadas a acreditar que o libertarismo não é viável por não proteger os desamparados.
Vamos então atacar esse engano.

Para começar, não custa dizer a imensa maioria das situações de miséria do mundo foi causada não pelo capitalismo, mas pelos governos.A pobreza na região sub-saariana da Africa, possivelmente a mais terrível que exista hoje no planeta e belamente ilustrada nas fotografias de Sebastião Salgado é causada pela tirania de governantes totalitários que fazem guerras incessantes, roubam para si todas as riquezas de seus países, praticam corrupção e violência generalizadas e alem de tudo impedem que a ajuda internacional alivie a situação.

Mesmo em nações mais desenvolvidas é o governo o culpado pela miséria, e não o mercado.Ora, em uma sociedade pacífica, como é o caso do Brasil, só pode haver pobreza extrema havendo desemprego.Se todos( ou quase todos) estivessem empregados não haveria o que se falar em miséria.E porque o desemprego existe?
Ele existe porque o governo através de uma infinida de regulações, medidas burocráticas e impostos elevados não permite que a economia atinja seu pleno potencial.Imaginem em quantos milhões de empregos a mais não existiriam no Brasil e no mundo sem tantas restrições a atividade econômica, sem impostos asfixiantes, sem tantas proteções trabalhistas( sim, as proteções trabalhistas são na verdade boas para quem já está empregado e goza de benefícios, mas nem um pouco benéficas para os desemperegados.Mas como são os primeiros que sustentam com suas contribuições as centrais sindicais elas não se importam com os já desempregados, que são na verdade os pobres).

O salário mínimo é outra lei criadora de desemprego.Ao estabelecer um pagamento mínimo a lei cria desemprego na medida que impede que todos aqueles que gostariam de trabalhar por menos que o estipulado e todos aqueles que gostariam de contratar alguem, só que por valor menor que o minimo estipulado de celebrar contrato de trabalho.É portanto uma lei causadora( e não aplacadora) de miséria.

Alem de tudo isso, ainda assim é certo que em uma sociedade libertária existiriam excluidos.Vejamos então o gráfico abaixo:



O grafico mostra o percentual de doações filantrópicas em relação ao Produto Interno Bruto de diferentes areas do globo.Como se sabe, uma parte importante das redes que combatem a miséria, dos museus e galerias de arte, das melhorias em faculdades, e muito mais nos Estados Unidos é vinda de doações filantrópicas e privadas.Ou seja, a filantropia tem papel importante naquele país.Porque o mesmo não ocorre no Brasil?

Qualquer brasileiro é capaz de responder a essa pergunta.Os brasileiros não se veem motivados a retribuir generosamente a uma sociedade que só tentou tomar dinheiro deles a todo momento, que ja cobra impostos altíssimos e usa esse dinheiro de forma perdularia e corrupta.Lá existe ainda um certo agradecimento por uma sociedade que funciona.

Imaginem porèm o que aconteceria em uma sociedade libertária que não taxasse as pessoas ou as taxasse em nível mínimo.Se nos Estados Unidos onde o estado atrapalha menos a filantropia já é tão formidável como pode constatar qualquer pessoa que ja visitou por exemplo o Metropolitan Museum ou o Licoln Center, imaginem em uma sociedade de impostos mínimos, livre iniciativa, paz e crescimento econômico?
A resposta é clara: haveria muito mais riqueza, prosperidade e os poucos que seriam perdedores nesse novo sistema seriam facilmente e de forma mais justa e eficiente protegidos por um sistema voluntário( e não coercitivo) de proteção através da filantropia.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Lá o sucesso é admirado







Uma das muitas diferenças culturais que explicam os diferentes níveis de desenvolvimento da sociedade americana e da brasileira é a questão de como o sucesso alheio é encarado.
Enquanto por lá ele é visto com admiração e fonte de aprendizado aqui é motivo de chacota e inveja em sua vertente mais negativa.

Enquanto pessoas como Bill Gates, Warren Buffett e Michael Dell são referências na sociedade americana, sendo frequentemente consultados e celebrados, os empresarios de mais sucesso do Brasil nem de longe gozam da mesma reputação diante do povo do país em que nasceram.
Recentemente, no ultimo e mais decisivo discurso entre os dois principais candidatos a presidência americana, diante de audiência em rede nacional, em momento crucial em que o candidato republicano John Mccain criticou planos econômicos de Obama, o candidato democrata se safou dizendo de bate pronto que se sentia ''orgulhoso e confiante'' por ter o apoio de figuras importantes da nação como Warren Buffett''.

Quando Bill Gates declarou em uma simples entrevista que ''temia pelo futuro da força de trabalho dos EUA'' pelo modo como os estudantes de lá ficavam para trás dos asiáticos em ciências e matemática, uma preocupação coletiva começou a ganhar força, virando quase histeria.Meses depois o senado americano montou um grupo de estudos para estudar porque os alunos americanos ficavam para trás e o próprio Bill Gates ja foi convidado duas vezes para ir lá dar suas visões sobre o tema.

Os americanos não fazem isso para que a Microsoft nao precise contratar tantos engenheiros não americanos.Eles fazem isso porque sabem que as pessoas mais brilhantes devem ser ouvidas.E acreditem, as pessoas mas brilhantes não são os políticos.
Quando algo similar seria dito no Brasil?
Certamente muito pouco e em escala muito menor.

O candidato a prefeito do Rio de Janeiro Fernando Gabeira usou por duas vezes videos gravados por Arminio Fraga em seu programa de TV, mas sem duvida é muito mais um caso isolado do que um reflexo de que a mentalidade brasileira está mudando e o sucesso tambem aqui passará a ser bem visto e o apoio das figuras mais brilhantes passará a ser desejado.
Empresários brasileiros como Eike Batista são simplesmente perseguidos porque incomodam e ''ganham dinheiro demais'' segundo nossa mentalidade socialista dominante.
Enquanto isso não mudar a consequencia natural é que lá continuará sendo a terra das novas Googles, Apples e de Warren Buffetts.Lá continuará sendo a terra da maioria das histórias de sucesso.

Remuneração Excessiva?





Por Fernando Araujo



Algumas pessoas, contaminadas por uma certa mentalidade socialista onde pode-se até ganhar dinheiro, mas não ''excessivamente'' seja lá o que isso for, dizem que profissionais do mercado financeiro têm dinheiro demais.

Todo ano, ao surgirem listas de gestores de hedge funds com ganhos de bilhões de dolares as críticas recomeçam.

Em primeiro lugar, nunca custa lembrar, ao contrário de políticos ou funcionários publicos, 100% dos ganhos dos profissionais de investimentos são advindos da iniciativa privada.Logo, seus ganhos só interessam a eles próprios e a seus clientes.Pode até ser legitimo um cliente achar que a remuneração é excessiva.Mas jamais um terceiro não diretamente envolvido.

Mas por que afinal trata-se de profissão tão bem remunerada?

Para começar a responder a essa pergunta é preciso se lembrar de porque o capitalismo é, no frigir dos ovos superior ao socialismo.
Na União Soviética, em Cuba e em todos os estado socialistas que ja existiram, um problema crônico era a sobra de um determinado item em um lugar e sua falta em outro.Acontece que só a mão invisivel do mercado consegue com precisão produzir e escoar todos os bens nos lugares que eles são demandados.As incessantes trocas voluntárias fazem o que nenhum burocrata jamais conseguiria: agir com precisão e responder de forma perfeita sobre quantos kilos de farinha, quantos parafusos, quantas pastas de dente, e tudo o mais serão demandados por cada estado, por cada cidade, por cada vila, por cada pessoa.Nenhum sistema se aproxima da perfeição da famosa mão invisivel de Adam Smith.

Se fossemos responder em uma frase portanto, o capitalismo é o sistema superior porque é o que aloca de forma mais eficiente os recursos.
Logo, faz todo o sentido que dentro do capitalismo os profissionais mais bem remunerados sejam justamente os grandes alocadores de recursos.

Todas as pessoas são em algum nivel alocadoras de recursos, ou seja, decidem onde irão canalizar suas energias, seu tempo e seu dinheiro.Um médico ao decidir a qual especialidade irá se dedicar, uma empresa ao decidir onde construirá sua loja ou sua fabrica, um estudante ao pensar em que matéria cursará.Os grandes gestores de investimentos são verdadeiros representantes da eficiência do capitalismo.O trabalho deles faz com que recursos escassos encontrem os lugares onde serão mais produtivos e terão maiores retornos.Pode ser saindo de ativos em Krona Islandesa para moedas mais seguras devido a falhas de gestão do governo da Islândia, pode ser financiando novos projetos e empresas incriveis, seja de que forma for é preciso entender que o capitalismo é superior porque é capaz de despertar o que há de mais eficiente nas pessoas e que dentro da sociedade aqueles que permitirem que o capitalismo cumpra sua missão ficarão ricos

Publico X Privado na America Latina







A Grande Família


Texto de Rodrigo Constantino, para a Revista Banco de Idéias (Instituto Liberal)

“O patrimonialismo é a vida privada incrustada na vida pública.” (Octavio Paz)

Dando continuidade à sua obra Patrimonialismo e a Realidade Latino-Americana, Ricardo Vélez Rodríguez analisa em seu novo trabalho, a questão da cultura patrimonialista na região, dessa vez pela ótica da literatura. Em A Análise do Patrimonialismo Através da Literatura Latino-Americana, o autor utiliza esta “antropologia das antropologias” para estudar como a mentalidade que trata o Estado como um bem de família não é algo superficial, mas sim uma profunda característica de nossa cultura. A idéia de que o Estado é o “pai de todos” sobrevive ao longo dos séculos, permitindo a privatização do espaço público por uma “patota”. Este lamentável aspecto cultural da região foi muito bem capturado em obras de literatura, e Vélez selecionou algumas delas para sua análise, como O Outono do Patriarca, de García Márquez, O Ogro Filantrópico, de Octavio Paz, e O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo. Independente de o país em questão ser a Venezuela, o México ou o Brasil, a similaridade de aspectos fundamentais dos traços culturais que levam ao patrimonialismo é impressionante.

Em todos os casos, trata-se de Estados mais fortes do que a sociedade. Como o autor explica, “o Estado surge a partir da hipertrofia de um poder patriarcal original, que alarga a sua dominação doméstica sobre territórios, pessoas e coisas extrapatrimoniais, passando a administrá-los como propriedade familiar”. O aparato burocrático passa a controlar o aparelho estatal, normalmente girando em torno de uma figura central. A privatização do Estado ocorre através das práticas de nepotismo e clientelismo, e as leis deixam de ser impessoais, passando a representar um braço dos privilégios da “grande família”. Não há objetividade nem coerência nos decretos do caudilho. As origens disso vêm de longe, da tradição ibérica, e o Estado costuma ser visto como o grande empresário que garante a riqueza da nação. Os súditos precisam se “encostar” no Estado como fonte de enriquecimento. A figura do governante se confunde com a própria noção de Pátria, levando a um culto à personalidade. O controle sobre a mídia é vital, e informações devidamente manipuladas são repassadas à sociedade através de programas como “A Hora do Brasil” ou “Alô, Presidente”. Um tom messiânico é adotado por ele, resultando numa postura extremamente populista. A sede pelo poder é total. “O tirano quer ser Deus”, resume Vélez.

Em um Estado patrimonialista, não se distingue direito o que é público do que é privado. Todas as funções reduzem-se a incumbências ditadas pelo interesse de família ou de clã. Ao contrário de outras culturas, onde a política é um meio para favorecer os negócios, para os latino-americanos ela é o grande negócio em si. O princípio básico da economia patrimonialista, segundo Vélez, é: “privatização dos lucros, socialização dos prejuízos”. Quem não faz parte do andar de cima, acaba pagando as “aventuras dos tiranetes”. A variável política tem preponderância sobre a variável econômica. A troca de favores é o meio para o sucesso, e não a meritocracia. Conforme Octavio Paz constatou, “o Estado moderno é uma máquina, mas uma máquina que se reproduz sem cessar”. O patrimonialismo é a via que leva ao autoritarismo, através dessa crescente concentração de poder.

Infelizmente, a América Latina parece longe do dia em que tais características serão apenas um triste capítulo do passado. Se no passado figuras como Juan Vicente Gómez, Juan Domingo Perón e Getúlio Vargas representavam os ícones desse patrimonialismo, atualmente Hugo Chávez, Evo Morales e mesmo o presidente Lula, sem falar do casal Kirchner, substituíram os antigos “patriarcas”. Em um estágio mais avançado de autoritarismo, está o exemplo dos irmãos Castro, que transformaram Cuba literalmente numa propriedade familiar. Buscar as origens desse traço cultural, inclusive presente em nossa literatura, pode ajudar a esclarecer melhor as causas que permitem a manutenção destes modelos na política latino-americana, tratada como uma cosa nostra desses populistas. Nesse contexto bastante atual é que o novo livro de Vélez torna-se uma leitura imprescindível, como complemento ao seu trabalho anterior.

Duas palavras perigosas: ''soberania'' e ''estratégico''








Como se sabe hoje, os políticos e os governos que eles ocupam usam o tempo todo truques e chavões para convencer a população de que é necessário fazer o que eles acham que devem(ou o que eles simplesmente querem) fazer.

Um dos truques básicos é usar expressões e idéias que muitas vezes passam sem serem questionados pela população.As duas palavras presentes no título desse ensaio são exemplos.
Comecemos por ''estratégico''.Como sabemos, a atual ministra da casa civil, para apenas ficar em um de muitos exemplos tem repetido a todo tempo que é ''estratégico'' para o Brasil ter uma companhia estatal cuidando das reservas de petróleo na area do pré-sal, ou que os aeroportos não devem ser privatizados porque atendem a interesses ''estratégicos'' do estado.Ora, o que isso quer dizer afinal?

Quando dizemos que algo é estratégico queremos dizer que é um meio necessário para se atender a um fim maior e melhor.Certamente os dois casos em questão só trazem resultados piores.O que é realmente estratégico é que o governo pare de atuar em areas onde a iniciativa privada pode desempenhar papel melhor e mais agil, como nos casos em questão.Estratégico seria se o governo nao atrapalhasse as pessoas, não impedisse que empresas e individuos fossem tolhidos em sua liberdade porque algum governante que se acha iluminado sabe melhor do que todos o que é bom para cada um.

Com ''soberania'' alcontece algo ainda pior.No fundo isso é um derivado de uma visão terceiro mundista de que cada governante tirano poderia fazer o que bem entende dentro de suas fronteiras.Quando alguem defende dessa forma a soberania, no fundo a pessoa confessa um ódio pela globalização, pelo fato de que as fronteiras políticas estão sim perdendo importância e isso não é de se admirar: quando as fronteiras perdem importancia o próprio governo perde importância e não é isso o que nem os políticos e nem os esquerdistas querem.

Em suma: cuidado com essas palavras.Cuidado com a ideologia nociva que elas escondem.

Nós é que merecemos aplausos







Semana passada 30 mil pessoas assistiram a passiata Gay carioca em Copacabana.

Chama antes de tudo atenção o fato de que o governador do estado e o ministro do meio ambiente do governo federal lá estavam presentes, mostrando seu apoio e respeito para a chamada causa gay.

Em primeiro lugar, é salutar ver que o mundo e o Brasil estão mudando para melhor.Finalmente pessoas podem mostrar sem constrangimentos o que elas são.Com certeza em alguns séculos pessoas olharão para trás e verão como vivíamos em tempos bárbaros onde algumas pessoas insistiam em fiscalizar a vida pessoal de outras pessoas, tentando impedir que estas casem-se com quem bem queiram ou possam adotar crianças e cria-las da maneira que desejam.

Os políticos lá presentes merecem respeito pela coragem e bom senso de apoiar tal causa.Inclusive o ministro do governo Lula que eu tanto critico.Por outro lado, quem realmente merece os aplausos é o povo brasileiro que realmente sabe lidar com a questão de forma melhor que muitos outros lugares, apesar de que ainda não a contento.

Um dos grandes ativos brasileiros no exterior, um dos grandes trunfos do país é justamente essa imagem de terra descontraída, da alegria, de costumes liberais e relações humanas calorosas.
Estamos com isso falando de lucros reais.Muitas empresas usam essa imagem positiva do Brasil, esse ativo, digamos assim, para conseguir atrair compradores para suas exportações.As sandálias havaianas e as produtoras de chachaça são dois exemplos que imediatamente vêm a cabeça.

Poderíamos ir muito alem.Se o Brasil seguisse o exemplo de alguns dos lugares mais avançados do globo e liberasse de vez o casamento homossexual com certeza muitas pessoas de nivel intelectual e financeiro altíssimo passariam a eleger o Brasil como sua nova residência.
Ora, nos queremos essas pessoas!Queremos seus talentos, suas ambições, queremos nos tornar um lugar mais livre, mais aberto, mais democrático e que aceita melhor as diferenças.Aliás, são justamente as diferenças que fazem a experiência humana uma história tão bonita.

Ser contra o casamento homossexual é ser contra um dos pilares básicos do libertarismo: o de que não se pode impedir quem quer que seja de fazer algo que não prejudique a ninguem.Desse modo, deveriamos evoluir e realçar essa imagem, aprovando o casamento homossexual e fazendo com que os donos de restaurantes bares e boates se conscientizem de vez que nem todos os casais são heterossexuais e saibam lidar com esse publico, entendendo seus anseios e necessidades.A recente expulsão de um casal de meninas de um bar em ipanema por causa de um simples beijo não colaborou nada com a imagem de país descontraído que tentamos passar para o exterior.

Chega a provocar risadas os argumentos de alguns conservadores que alegam que os gays de ambos os sexos querem ''destruir o casamento''.Ora, destruir uma instituição a qual eles meramente querem poder fazer parte??

Pessoalmente sou contra projetos de lei que criminalizem a homofobia, assim como sou contra a existencia do crime de racismo.Má educação deve ser lamentada, não criminalizada.E em uma hipotética sociedade libertária, onde o estado não poderia coibir que donos de estabelecimentos coloquem placas proibindo a entradas de negros e gays por exemplo.Como poderiamos agir contra isso?

Ora, um dos pilares básicos de uma sociedade libertária é a existencia de sociedades sem fins lucrativo e organizações privadas de toda ordem.Em primeiro lugar, com certeza pouquissimos seriam esses estabelecimentos pelo simples fato de que ninguem quer perder clientes.
Eu que sou branco e hetero certamente me recusaria a por os pés em qualquer lugar que afixasse uma placa nojenta como essa.Com o papel das ONGS e a pressão que elas fariam, ja se teria uma força muito maior que a lei estatal para se banir de vez o preconceito de nossa sociedade e chegar-se ao fim maior do libertarismo: o de permitir que cada um seja o que quiser ser, alcançando ao máximo sua propria potência

Pró-family???


By DAN SAVAGE
Published: November 11, 2008 (New York Times)






COUNTLESS Americans, gay and otherwise, are still mourning — and social conservatives are still celebrating — the approval last Tuesday of anti-gay-marriage amendments in Florida, Arizona and, most heartbreaking, California, where Proposition 8 stripped same-sex couples of their right to wed. Eighteen thousand same-sex couples were legally married in California this past summer and fall; their marriages are now in limbo.

But while Californians march and gay activists contemplate a national boycott of Utah — the Mormon Church largely bankrolled Proposition 8 — an even more ominous new law in Arkansas has drawn little notice.

That state’s Proposed Initiative Act No. 1, approved by nearly 57 percent of voters last week, bans people who are “cohabitating outside a valid marriage” from serving as foster parents or adopting children. While the measure bans both gay and straight members of cohabitating couples as foster or adoptive parents, the Arkansas Family Council wrote it expressly to thwart “the gay agenda.” Right now, there are 3,700 other children across Arkansas in state custody; 1,000 of them are available for adoption. The overwhelming majority of these children have been abused, neglected or abandoned by their heterosexual parents.

Even before the law passed, the state estimated that it had only about a quarter of the foster parents it needed. Beginning on Jan. 1, a grandmother in Arkansas cohabitating with her opposite-sex partner because marrying might reduce their pension benefits is barred from taking in her own grandchild; a gay man living with his male partner cannot adopt his deceased sister’s children.

Social conservatives are threatening to roll out Arkansas-style adoption bans in other states. And the timing couldn’t be worse: in tough economic times, the numbers of abused and neglected children in need of foster care rises. But good times or bad, no movement that would turn away qualified parents and condemn children to a broken foster care system should be considered “pro-family.”

Most ominous, once “pro-family” groups start arguing that gay couples are unfit to raise children we might adopt, how long before they argue that we’re unfit to raise those we’ve already adopted? If lesbian couples are unfit to care for foster children, are they fit to care for their own biological children?

The loss in California last week was heartbreaking. But what may be coming next is terrifying.

Dan Savage is the editorial director of The Stranger, a Seattle newsweekly, and the author of “The Commitment: Love, Sex, Marriage and My Family.”

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pais livre??













As 3 fotos acima são respectivamente da reportagem escrita pelo jornalista americano Larry Rother, então colunista do New York Times radicado ha muitos anos no Brasil, do musico carioca Marcelo D2 e das modelos vitimas da perseguição do juiz Siro Darlan, que no dia anterior havia proibido todas as menores de idade de realizarem seu trabalho honestamente.

O que 3 histórias tão diferentes têm em comum?Pessoalmente não tenho nenhuma simpatia específica por nenhum dos 3 grupos de vítimas, mas é inegável que se trata de tres casos de perseguição e abuso estatal.

O rapper Marcelo D2 fazia seu trabalho em Brasilia.Era mais um dos inumeros shows da turnê de sua banda quando cientes de que o grupo faria um show naquela cidade, membros da policia federal, amparados por ordem judicial realizaram a prisão ''em flagrante'' dos músicos.Se voce não entendeu, isso quer dizer que ao invés de perseguir homicidas e estupradores, os policiais fizeram a façanha de retirar uma banda de música do palco, sem claro, com muitas cãmeras.

Pessoalmente, nunca gostei da musica do Planet Hemp.Mas quando alguem vai em cana por dizer o que pensa, por manifestar uma opinião, isso se torna meu problema, pois logo posso eu tambem a ir pro xadrez por manifestar alguma opinião.Isso portanto me diz respeito, sobretudo no pais em que nasci e no qual minha familia deverá morar para sempre.

Apesar de não usa-las, sou tambem contrário ao fato de que o uso de substâncias entorpecentes seja proibido por lei e que se gaste meu dinheiro para combate-las.
Em todo caso, o fato de ser ou não a favor da proibição da venda de entorpecentes esconde um problema ainda maior: ainda que por absurdo eu fosse a favor da proibição, nem eu nem ninguem teria o direito de prender quem simplesmente se manifestou com uma posição contrária.Contaram que a constituição de 88 garantia liberdade de expressão.Como diz a famosa musica do Planet Hemp..''é mentira...é mentira...''

A desculpa de que houve apologia não cola.Seria o primeiro caso na história de crime anunciado, divulgado e praticado publicamente com hora marcada.O que houve foi simples: gente que se incomodava com eles e discordava da mensagem deles tentou usar o estado para impedi-los de dizer o que eles acham que é o correto.Dito em palavras mais curtas: o estado, através do judiciário e da policia federal praticou censura.

Agora um problema: acabo de escrever essas linhas em meu blog.Será que a policia federal tambem virá atrás de mim por dizer o que penso? Quando uma coisa é liberdade de expressão e quando se transforma na tal ''apologia''? Fazer uma peça condenando proibição das drogas pode? Quantas músicas uma banda tem o direito de fazer sobre o tema? Isso é liberdade?

Sejamos sinceros: não ha meia liberdade.Ou as pessoas são livres para dizer o que pensam ou não o são.Eu prefiro viver em um lugar onde elas são.

No caso das modelos, o erro do sempre incoveniente e sempre desesperado por holofotes juiz Siro Darlan foi achar que o estado é pai de alguem.O proprio juiz na época afirmou : ''essas meninas se encantam com um sonho de cinderela, achando que ganharão rios de dinheiro e largam os estudos.Vão se dar muito mal..''

Nesse ponto até concordo com Darlan.De fato uma minoria daquelas meninas por ele proibida de trabalhar irá ''se dar bem'' nessa tentativa de carreira de modelo profissional.Aliás, em qualquer carreira é mesmo uma minoria que se dá bem.Com advogados, médicos, escritores e tudo o mais ocorre o mesmo.E em todos os casos, são os sonhos que nos movem.

Novamente porém, isso não importa.Elas estão trabalhando honestamente, e se vão se dar bem ou não é problema delas.Gastar meu dinheiro de contribuinte para impedir quem não está praticando nenhum crime é misto de autoritarismo, totalitarismo e paternalismo infantil.As modelos que se arrebentem, mas não tentem substituir as familias delas.Se cabe a alguem tentar convence-las a desistir da carreira é aos pais delas.E talvez elas não devessem ouvir nem a estes.

Se as modelos devem ou não ficar na escola, devem ou não arriscar e tentar o sucesso é problema delas, orientadas por seus pais e familiares.O estado não pode suplantar a instituição familiar e achar que sabe melhor que todos o que é certo para alguem.

Pequena pausa: não pode mas obviamente faz isso a torto e a direito, com classificação obrigatória( e não apenas indicativa) de filmes no cinema, com cerceamentos incriveis, como até mesmo limitações de que nomes podemos colocar em nossos filhos, ou pior, proibindo certos anuncios de serem exibidos durante o dia.Ora, se eu acho que meu filho deve ou não assistir comerciais de cigarro ou bebidas alcóolicas é problema de minha familia, e não do Estado.

O nome da ambição estatal de tutelar cada detalhe da vida dos individuos, inclusive em suas relações pessoais e familiares se chama totalitarismo.O embrião do PT e o estado brasileiro em geral é completamente banhado por esse sintoma.

No caso do jornalista Larry Rother a situação é ainda mais grave.Pouco importa se sua reportagem, denunciando o habito de ''bebedeira'' do presidente da republica é fundamentada ou não.A triste notícia é que o governo no dia seguinte reagiu com truculência cancelando o visto do jornalista e na prática o obrigando a deixar o país.Expulsar jornalistas por fazerem matérias contrárias ao governo é uma manifestação única e exclusivamente das ditaduras.Todos sabem que não gosto de Lula.Mas nunca neguei que segundo todas as evidências ele é um lider democraticamente eleito, e portanto, digamos, um lider legítimo.

Naquele momento seu governo se aproximou da aura do autoritarismo e da ilegitimidade.Naquele que foi sem duvida o seu pior momento, ele procurou amordaçar a imprensa( é verdade que o PT nunca foi lá muito democrático e aberto ao questionamento, mas uma coisa é não gostar, a outra coisa é usar o poder da maquina estatal para censura e beneficio proprio).

Aquele episódio triste levantou o véu do que se mostrou o pior defeito do PT: o uso do estado como instrumento particular.Depois disso caseiros inconvenientes foram perseguios, cargos loteados, jornalistas comprados, mas naquele momento a mascara caiu.O viés autoritário, contra o individualismo e dirigista que tanto nos atrasa deu as caras.Foi o começo da queda do castelo de cartas.

Como disse o megainvestidor George Soros em 2003: ''os mercados brasileiros estão se recuperando porque todos notaram que o PT apenas tinha um projeto muito forte de chegar e se manter no poder.Não tinha nenhum projeto para o que fazer quando chegasse lá''
Menos mal...menos mal....

Gabeira em nota de 2004 fala sobre tentativa de expulsão a Larry Rother

A decisão de cancelar o visto do correspondente do New York Times no Brasil foi um final melancólico para uma crise artificial criada pelo despreparo e provincianismo do governo brasileiro.

A reportagem sobre o uso do álcool pelo Presidente tinha uma série de fantasias, a mais importante dela considera que o Brasil inteiro estava preocupado com a quantidade de bebida que Lula consome. Não há nenhuma evidência de abuso de álcool, nehuma relação causal entre a bebida e frases infelizes do Presidente.

No entanto, o que poderia ser tratado com uma carta de esclarecimento tornou-se um atentado à liberdade de expressão. Os erros começaram também com a ajuda da oposição que se limitou a atacar a reportagem sem propor uma saída sóbria para responder ao texto.

Houve em alguns jornais notas do tipo "todos pela honra de Lula". Isso foi o primeiro grande erro, pois dá a impressão que o suposto abuso de álcool seja uma desonra. Nada disso propomos em nossa política de drogas, mas sim respeito e ajuda.

O segundo equívoco veio na nota de Luis Gushiken, secretário de comunicação do governo. Atribui o texto a uma maquinação do governo Bush, sem se dar conta que o New York Times é oposição, não está articulado para fazer reportagens sobre projetos sombrios do Presidente americano. Gushiken disse que Larry Rohter não conhecia o Brasil pois vivia no Rio de Janeiro. Em seguida, o líder do governo, Professor Luisinho, afirmou que ele é um desses caras que vivem em Ipanema, como se viver no bairro desqualificasse a pessoa.

Finalmente, veio a idéia da expulsão, algo de que não temos notícia na nossa recente história democrática. Como foi possível o governo cometer tantos erros, saltar de trapalhada em trapalhada até esse estágio de nos cobrir de vergonha no mundo democrático?

Esta nota é apenas para dizer que protesto. Devo prosseguir no assunto, ao longo do dia no Congresso e vou colocá-lo na pauta na audiência pública sobre o envio de forças de paz ao Haiti. Afinal, é uma reunião para debater política externa e hoje a política externa brasileira sofreu uma grande derrota com esta decisão de Lula.

A propósito, questionado por um jornalista americano sobre a reportagem do New York Times dei meu testemunho de quem viajou longo trecho com Lula de que jamais o vi abusando de bebida alcóolica, nunca vi sua performance política influenciada pela bebida.

No entanto, o que poderia ser uma reação tranquila acabou amplificando para o mundo, de forma assustadora nosso grande problema que, certamente, não se chama álcool mas sim despreparo da equipe dirigente. (F.G.)

Todos são ruins






As vezes, umas poucas vezes é verdade, o povo do Rio e do Brasil me surpreende positivamente.
Tem acontecido mais ultimamente.

O plebiscito sobre o ''desarmamento'' foi uma dessa vezes e as eleições muicipais de ontem outra delas.Como disse hoje o jornal O Globo, uma eleição que começou com Wagner Montes e Crivela e termina com Gabeira no segundo turno deixa lições.

Claro, todos são ruins.Gabeira foi um quadro do PT por muito tempo, fora o fato de ser ex sequestrador do diplomata americano Charles Elbrick, que ao contrário do que Gabeira pensa não traz orgulho algum a sua biografia, e é motivo pelo qual até hoje ele nao pode por os pés na América.

Mas todos merecem uma segunda chance e Gabeira evoluiu muito.O fato de ter combatido o então presidente da camara Severino Calvacanti, levantando(pasmem!) a bandeira da ética na politica merece aplausos.Assim como o fato de corajosamente criticar o absurdo que é a proibição da comercialização livre das drogas.

Andrea Gouvea Vieira, a vereadora na qual votei, ao menos tem uma proposta sensata: fiscalizar e controlar os gastos publicos.Segundo o folheto de campanha dela ''foi esse descontrole e falta de fiscalização que geraram uma cidade da música, por exemplo''.Pronto.Não sou em se tratando de política brasileira um cara exigente.Só esse raciocínio banal que qualquer criança de escola teria ja foi o suficiente para ganhar meu voto.

Andrea E Gabeira não são bons, é verdade.Ambos ainda parecem dar a importância exagerada que o estado, seja ele qualquer governante que o ocupe, simplesmente não merece.Mas são um alento entre gansgsters e populistas que infestaram as paginas de jornal nessas eleições.Eles são ruins mas não são ''da milicia'' ou ''das vans'' ou de qualquer outra faccção que seja.São ruins mas são os melhores que há, enquanto não diminuimos de vez o tamanho da maquina que ocupam.

Incrivel, mas hoje, nossas esperanças estão com eles.São o que há de mais próxima para nossa cidade da causa libertária

9/11 X 11/9




Por uma incrivel coincidência, o dia em que o mundo se abriu, que a tristeza do comunismo deixou oficialmente de existir, no caso o inesquecível 9 de novembro de 1989, tem tambem a mesma data, só que invertida do trágico dia 11 de setembro.

Qual destes dois modelos prevalecerá?
E uma pergunta legítima de se fazer, por que todos os sequestradores nos aviões eram de origem arabe e eram fanáticos religiosos muçulmanos?

Certamente muçulmanos não são piores que quaisquer outros seres humanos.
O que ocorre é que vivem sob condições tão terríveis, assolados por ditaduras teocráticas sanguinárias e implacáveis, sem as minimas possibilidade e esperanças, sem liberdade de expressão, religião ou mesmo de disssenso, uma condição terrível e explosiva de fatores que traz total desesperança, e consequentemente total rancor, ódio e intolerância.

A roda aos poucos irá girar e o mundo irá mudar, mesmo em seus pedaços mais atrasados.
Nesse sentido, um exemplo de inspiração que gosto sempre de dar vem do famoso livro ''O mundo é plano'' de Thomas Friedman, colunista do New York Times.

O economista Stanley Fischer já dizia ''um bom exemplo vale mil teorias''.Pois um ótimo exemplo vem da Aramex.A unica companhia até hoje do mundo àrabe a ter contruido um negócio sólido e moderno o suficiente para ter suas ações listadas na Nasdaq, a bolsa de tecnologia americana.

O certo seria que cada jordaniano, cada arabe, cada muçulmano, ao invés de teorias fanáticas e intolerantes, fosse ensinado na escola sobre o sucesso da Aramax, e seu dia de glória, quando o mundo parou para assistir a seus fundadores(muçulmanos como eles!) a tocar a campanhia de abertura dos negócios do pregão da Nasdaq daquele dia de novembro de 2005.
Imagine o orgulho daquele punhado de funcionários, de ao voltar para casa saber que eles tambem faziam parte do mundo, e não por noticias terriveis, mas por ter construido algo de sucesso, por terem feito suas chamas e suas potências vibrarem.

Um bom exemplo vale mil teorias, e por isso acredito sim que o 11/9 irá ser lembrado por gerações após os meus ainda nao nascidos filhos, e sobre o 9/11 poderemos contar que foi sim uma data triste mas superada em nossa história.
Que em um futuro breve existam mil novas Aramex, e consequentemente, que elas construam uma história totalmente diferente e nova para ser contada.